Capacitação e inovação tecnológica em micro e pequenas empresas
estudo de uma aglomeração produtiva de transformados plásticos no estado de Santa Catarina, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-636Palabras clave:
aglomerações de empresas, dinâmica tecnológica, indústria de produtos de plástico, Santa Catarina-BrasilResumen
O processo de desverticalização das grandes empresas tem contribuído para maiores possibilidades de atuação competitiva das micro e pequenas empresas (MPEs). Quando inseridas em aglomerações produtivas locais, estas firmas podem usufruir de externalidades positivas, que facilitam à superação de dificuldades relacionadas ao tamanho. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo analisar a divisão de trabalho entre as MPEs do sistema produtivo local de produtos transformados de plástico da região Norte do Estado de Santa Catarina-Brasil. Com foco nas dinâmicas inovativas e interativas, pretende-se compreender as características da inserção das MPEs e as conseqüências dessa inserção em termos de capacitação tecnológica. Os resultados obtidos a partir da pesquisa de campo, composta por 25 empresas pertencentes aos segmentos de embalagens plásticas e artefatos diversos de plásticos, apontam que as empresas inseridas no sistema produtivo desenvolvem capacidade inovativa através de interações entre os agentes que, ainda que sob formas passivas e incipientes, estão resultando em externalidades positivas e criando sustentabilidade das condições competitivas locais, em particular das MPEs.
Descargas
Citas
BATSCHAUER, J. (2004): Arranjo produtivo eletrometal-mecânico da microrregião de Joinville/SC: um estudo da dinâmica institucional, Dissertação de Mestrado em Economia, Florianópolis-SC, Universidade Federal de Santa Catarina.
BECATTINI, G. (1994): “O distrito marshalliano uma noção sócio-econômica”, em G. BENKO e A. LIPIETZ (orgs.): As regiões ganhadoras distritos e redes: os novos paradigmas da geografia econômica, Oeiras – Portugal.
BELL, M. e ALBU, M. (1999): “Knowledge systems and technological dynamism in industrial clusters in developng countries”, World Development, v. 27, n. 9, p. 1715- 1734.
BOTELHO, M. R. A. (1998): “Distritos industriais e política industrial: notas sobre tendências recentes”, Ensaios FEE, v.19, n.1, p.103-124.
CAMPOS, R. R. e NICOLAU, J. A., BARBETTA, P. A. A. (2002): “Aspectos Metodológicos para Pesquisa em Micro e Pequenas Empresas em Arranjos Produtos Locais”, Nota Técnica 2 (Versão Preliminar), Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina/CSE/SEBRAE.
CARIO, S. A. F., PEREIRA, L. B. e SOUZA, J. P. (2001): “Características do padrão produtivo e determinantes da competitividade”, em L. B. PEREIRA, S. A. F. CARIO e J. P. SOUZA (orgs.): Padrão competitivo e dinâmica competitiva: estudo sobre setores selecionados em Santa Catarina, Florianópolis-SC, Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Santa Catarina.
CASSIOLATO, J. E e LASTRES, H. M. M. (2002): “O enfoque em sistemas produtivos e inovação locais”, em T. FISCER. (org.): Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação, Salvador-BA, Casa da Qualidade.
CASSIOLATO, J. E e SZAPIRO, M. (2002): “Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais no Brasil”, Proposição de Políticas para a Promoção de Sistemas Produtivos Locais de Micro, Pequenas e Médias Empresas Brasileiras. Nota Técnica 2.1. Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ. Disponível em: www.ie.ufrj.br/redesist/NTF2/NT%20CassioMarina.PDF.
CORÓ, G. (2002): “Distritos e sistemas de pequena empresa na transição”, em G. COCCO et al. (org.): Empresários e Empregos nos nossos territórios produtivos: o caso da Terceira Itália, 2. ed., Rio de Janeiro, DP&A.
GAROFOLI, G. (1994): “Os sistemas de pequenas empresas: um caso paradigmático de desenvolvimento endógeno”, em G. BENKO, A. LIPIETZ (orgs.): As regiões ganhadoras distritos e redes: os novos paradigmas da geografia econômica, Oeiras – Portugal, Celta.
GUERRERO, G. A. (2004): Avaliação da dinâmica dos processos inovativos das micro e pequenas empresas do arranjo produtivo calçadista da região de Birigui – SP. (Dissertação de Mestrado em Economia) Florianópolis-SC, Universidade Federal de Santa Catarina.
HUMPRHEY, J. e SCHMITZ, H. (2000): “Governance and upgrading: linking industrial cluster and global value chain research”, IDS Discussion Paper, n.120.
HUMPRHEY, J. e SCHMITZ, H. (2001): “Governance global value chain”, IDS Bulletin, .v.32., n.3.
KLUG, J. F. (2001): Estudo das estratégias operacionais das empresas de tubos e conexões de PVC na indústria plástica joinvillense nos anos 90. (Dissertação de Mestrado em Economia) Florianópolis-SC, Universidade Federal de Santa Catarina.
MALERBA, F. (1992): “Learning by firms and incremental technical change”, The Economic Journal, v. 102, p. 845-859.
MARSHALL, A. (1985): Princípios de economia: tratado introdutório, 2 ed. vol. 1, São Paulo, Nova Cultural.
PORTER, M. (1998): “Clusters and the new economics of competition”, Harward Business Review, nov./dez., p. 77-90.
RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS/ MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (RAIS/MTE). 2006, 2011. Base de Dados. Brasília, DF. Ministério do Trabalho e Emprego.
RESENDE, M. F. da C. e GOMES, J. de O. (2003): “Competitividade e potencial de crescimento do cluster de moldes para a indústria de plásticos de Joinville”, Texto para Discussão, n.186, Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG/CEDEPLAR.
SCHMITZ, H. (1996): “Eficiência coletiva: caminho de crescimento para a indústria de pequeno porte”, Ensaios FEE, v.18, n.2, p. 164-200.
SENGENBERGER, W. e PIKE, F. (2002): “Distritos industriais e recuperação econômica local: questões de pesquisa e política”, em G. COCCO at al. (org.): Empresários e Empregos nos nossos territórios produtivos: o caso da Terceira Itália, 2 ed., Rio de Janeiro, DP&A.
SIMPESC - Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.simpesc.org.br>. Acesso em: out. 2006.
SOUZA, M. C. A. F. (2002): “Cadeia: Plásticos”, Relatório Técnico: Estudo da competitividade de Cadeias Integradas do Brasil: impactos das zonas de livre comércio, Universidade Estadual de Campinas, Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior, Ministério da Ciência e Tecnologia, Financiadora de Estudos e Projetos.
SOUZA, M. C. A. (1995): Pequenas e Médias Empresas na Reestruturação Industrial, Brasília, SEBRAE.
SOUZA, M. C. A. e SUZIGAN, W. (1998): Inserção competitiva das empresas de pequeno porte, Relatório de pesquisa, Campinas-SP, Universidade Estadual de Campinas.
VARGAS, M. A. (2002): “Aspectos conceituais e metodológicos na análise de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais”, Nota Técnica 1 do Programa de Pesquisa sobre Micro e Pequenas Empresas em Arranjos Produtivos Locais no Brasil, Florianópolis-SC, Universidade Federal de Santa Catarina.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 CC Attribution 4.0
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todos los números de CTS y sus artículos individuales están bajo una licencia CC-BY.
Desde 2007, CTS proporciona un acceso libre, abierto y gratuito a todos sus contenidos, incluidos el archivo completo de su edición cuatrimestral y los diferentes productos presentados en su plataforma electrónica. Esta decisión se sustenta en la creencia de que ofrecer un acceso libre a los materiales publicados ayuda a un mayor y mejor intercambio del conocimiento.
A su vez, para el caso de su edición cuatrimestral, la revista permite a los repositorios institucionales y temáticos, así como también a las web personales, el auto-archivo de los artículos en su versión post-print o versión editorial, inmediatamente después de la publicación de la versión definitiva de cada número y bajo la condición de que se incorpore al auto-archivo un enlace a la fuente original.
