Grupos de pesquisa em biotecnologia moderna no Brasil

uma revisão sobre os fundamentos da política de CTI

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-670

Palabras clave:

biotecnologia, grupos de pesquisa, política de CTI, Brasil

Resumen

Este artigo oferece uma aproximação ao mapa das capacidades de pesquisa em biotecnologia moderna no Brasil, a partir da análise do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Trata-se de um primeiro passo para identificar de maneira apurada os grupos de pesquisa que desenvolvem atividades nas áreas de fronteira da biotecnologia. O objetivo do artigo é oferecer informação precisa sobre as capacidades de pesquisa nessa área, o qual pode constituir-se em uma ferramenta para a revisão crítica das políticas de apoio à biotecnologia, atualmente em vigor. Este trabalho se fez mediante uma metodologia de pesquisa segundo palavras chave no banco de dados do CNPq. Os resultados identificam um número significativamente menor de grupos de pesquisa na área de biotecnologia moderna em relação ao que se identifica nos documentos de política. Porém, não é o objetivo do artigo encontrar erros em ditos documentos senão destacar a importância da construção confiável de indicadores como fundamento da política pública. Além disso, este trabalho analisa o “mapa cognitivo” das linhas de pesquisa em biotecnologia moderna no Brasil; e finalmente oferece uma discussão sobre as características específicas da aglomeração territorial das capacidades de pesquisa nesse país.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carlos Bianchi, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Pesquisador da RedeSist, Instituto de Economia.

Professor Assistente na Unidade Acadêmica da CSIC, Universidad de la República, Uruguai.

Citas

ARUNDEL, A. (2003): “Biotechnology Indicators and Public Policy”, OECD Science, Technology and Industry Working Papers, 2003/5, OECD Publishing.

ARUNDEL, A.; VAN BEUZEKOM, B. y GILLESPIE, I. (2007): “Defining biotechnology - carefully”. TRENDS in Biotechnology,vol. 25, nº 8, pp. 331-332.

BIANCHI, C. (2009): “Área de Biotecnologia: Análise do Programa de Subvenção - MCT - FINEP”, Nota Técnica No 2., Rio de Janeiro, Observatório de Políticas de Inovação e Produção no Brasil, RedeSist, Instituto de Economia, UFRJ.

BRASIL, GOVERNO FEDERAL (2007): “Política de Desenvolvimento da Biotecnologia”.

BRASIL, GOVERNO FEDERAL (2008): “Política de Desenvolvimento Produtivo”.

BRASIL, MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MCT) (2007): “Plano de Ação 2007-2010 da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento”.

BRASIL, MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR (MDIC) (2003): “Diretrizes de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior”.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (MS) (2006): “Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde”, Brasília, Ministério da Saúde.

CASSIOLATO, J.; ZUCOLOTO, G.; RAPINI, M. y ANTUNES, S. (2009): “The recent evolution of the Biotech local innovation system of Minas Gerais: university, local firms and transnational corporations”, UNIDEV Project Working paper.

COLLINS, H. (1974): “The TEA Set: Tacit Knowledge and Scientific Networks”, Science Studies, vol. 4, pp. 65-86.

CORTRIGHT, J. y MAYER, H. (2002): Signs of Life: The Growth of Biotechnology Centers in the U.S., The Brookings Institution Center on Urban and Metropolitan Policy.

COOKE, P. (2001): “Biotechnology Clusters in the U.K.: Lessons from Localisation in the Commercialisation of Science”, Small Business Economics, vol. 17, pp. 43-59.

FONSECA, M. da G. (2009): “Documento Setorial: Biotecnologia”, Projeto Perspectivas do Investimento no Brasil. Sistema Produtivo: Baseados em ciência. BNDES, UFRJ y Unicamp.

GADELHA, C. (1990): “Biotecnologia em Saúde: um estudo da mudança tecnológica na indústria farmacêutica e das perspectivas de seu desenvolvimento no Brasil”, Master dissertation, IE - UNICAMP, Campinas.

GERTLER, M. y VINDORAI, T. (2009): “Life Sciences and Regional Innovation: One Path or Many?”, European Planning Studies, vol. 17, nº 2, pp 235-261.

GIBBONS, M.; LIMOGES, C.; NOWOTNY, H.; SCHWARTZMAN, S.; SCOTT, P. y TROW, M. (1997): La nueva producción de conocimiento. La dinámica de la ciencia y la investigación en las sociedades contemporáneas,Barcelona, Ediciones Pomares- Corredor S.A.

JORNAL DA CIÊNCIA (2010): “Ciência rural turbina publicação no país”, 28 de Julho de 2010. Disponible em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72446.

JUDICE, V. y VEDOVELLO, C. (2007): “Biotechnology innovation system in Brazil: an exploratory study”, Research Paper 13/07, BRICS, REDESIST, IE, UFRJ.

LASTRES, H.; CASSIOLATO, J. y ARROIO, A. (2005): “Sistemas de inovação e desenvolvimento: mitos e realidades da economia do conhecimento”, em H. M. M., Lastres; J. E. Cassiolato y A. Arroio (orgs.): Conhecimento, sistemas de inovação e desenvolvimento, Rio de Janeiro, Editora da UFRJ e Contraponto.

MENDONÇA, M. A. y FREITAS, R. (2008): “Biotecnologia: perfil dos grupos de pesquisa no Brasil”, Apresentado em: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Rio Branco.

MILLER, H. (2007): “Biotech’s defining moments”, Trends Biotechnology,vol. 25, pp. 56-59.

ORGANIZATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD) (2005): “A framework for biotechnology statistics”, OECD.

ORSENIGO, L. (1989): The emergence of biotechnology,Londres, Pinter Publishers.

PISANO, G. (2006): Science Business. The promise, the reality and the future of biotech, Boston, Harvard University Press.

RAPINI, M. (2007): “Interação Universidade-Empresa no Brasil: Evidências do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq”, Estudos Econômicos,vol. 37, nº 1, pp. 211-233.

REDESIST (2010a): “Análise das políticas de APLs no Brasil”, Seminário de pesquisa 18 a 21 de maio, Rio de Janeiro.

REDESIST (2010b): “Elementos para o desenvolvimento de uma tipologia de APLs - GTP-APL/MDIC”, Seminário Rio de Janeiro, 4 a 6 de Agosto de 2010.

SUTZ, J.; BIANCO, M.; BIANCHI, C.; BIELLI, A.; BUTI, A.; GUERRA, G.; HEIN, P.; IBARRA, R.; MUJICA, A.; ROCCA, P. y ZAMALVIDE, M. (2003): Grupos de investigación en la Universidad de la República,Montevideo, CSIC.

ZELLER, C. (2001): “Clustering Biotech: A Recipe for Success? Spatial Patterns of Growth of Biotechnology in Munich, Rhineland and Hamburg”, Small Business Economics,vol. 17, pp. 123-141.

Descargas

Publicado

2012-08-30

Cómo citar

Bianchi, C. (2012). Grupos de pesquisa em biotecnologia moderna no Brasil: uma revisão sobre os fundamentos da política de CTI. Revista Iberoamericana De Ciencia, Tecnología Y Sociedad - CTS, 7(21), 23–43. https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-670

Número

Sección

Artículos