Mujeres directivas en CTI: estudio de caso en las áreas espacial y del ambiente terrestre

Autores/as

  • Priscilla Sousa Frigi Raimundi Universidade de Taubaté
  • Maria Auxiliadora Ávila Universidade de Taubaté

Palabras clave:

ciencia, tecnología, género, trayectorias profesionales, mujeres científicas

Resumen

Este artículo aborda cuestiones de género en ciencia, tecnología e innovación presentes en las trayectorias de las ocho mujeres científicas que ocuparon puestos de liderazgo en un instituto de investigación brasileño, en las áreas del espacio y del medioambiente terrestre. Para conocer los incidentes críticos que definieron sus trayectorias profesionales, se realizó una investigación cualitativa, guiada por el método biográfico-narrativo a través de 16 entrevistas en profundidad. Las narraciones, transcritas y organizadas en biogramas, permitieron identificar aspectos singulares y paradigmáticos de sus trayectorias. Formadas en ciencias exactas y de la tierra y en ingenierías, áreas predominantemente masculinas, las científicas declararon que conocieron a una edad temprana sus habilidades y su gusto por las ciencias exactas; que preservaron estas habilidades gracias a la influencia de sus padres o de otras figuras masculinas; que enfrentaron las limitaciones con respecto a la conciliación del trabajo, los estudios y la maternidad; y que se realizaron profesionalmente al alcanzar puestos de liderazgo, pero su conquista estuvo marcada por cuestiones de género. Se considera que la expansión de las discusiones sobre el tema puede contribuir a que más mujeres jóvenes elijan desarrollarse en las áreas del espacio y el medioambiente terrestre.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Priscilla Sousa Frigi Raimundi, Universidade de Taubaté

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano: Formação, Políticas e Práticas Sociais da Universidade de Taubaté (UNITAU), Brasil.

Maria Auxiliadora Ávila, Universidade de Taubaté

Doutora em educação e psicologia da educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Brasil. Professora pesquisadora nos Programa de Pósgraduação em Desenvolvimento Humano e em Educação da Universidade de Taubaté (UNITAU). Professora pesquisadora no Programa de Pós-graduação em Gestão e Desenvolvimento Regional no Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS), Brasil.

Citas

Albornoz, M., Barrere, R., Matas, L., Osorio, L. e Sokil, J. (2018). Las brechas de género en la producción científica Iberoamericana. Papeles del Observatorio nº 9. Buenos Aires: Observatorio Iberoamericano de la Ciencia, la Tecnología y la Sociedad (OCTS-OEI). Recuperado de: https://observatoriocts.oei.org.ar/2018/10/12/papeles-del-observatorio-no-09-las-brechas-de-genero-en-la-produccion-cientifica-iberoamericana/.

Alves, J. S. S. (2015). Gestores escolares: incidentes críticos nas trajetórias profissionais [Dissertação de mestrado não publicada]. Taubaté: Universidade de Taubaté.

Alves, J. S. S. e Sá, M. A. A. S. (2015). Critical incidents in headteachers professional paths. Revista Eletrônica de Educação, 9(3), 342-361. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.14244/198271991474.

Andrade, R. O. (2019). Maternidade no currículo. Revista Fapesp, Carreiras. Recuperado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/19/maternidade-no-curriculo/.

Bolívar, A. ( (2002a). Profissão professor: o itinerário profissional e a construção da escola. EDUSC.

Bolívar, A. (2002b). ¿De nobis ipsis silemus? Epistemología de la investigación biográfico-narrativa en educación. Revista Electrónica de Investigación Educativa, 4(1). Recuperado de: http://redie.uabc.uabc.mx/vol4no1/contenido-bolivar.html.

Bolívar, A., Domingo, J. e Fernandez, M. (2001). La Investigación biográfico-narrativa en educación: enfoque y metodología. Madrid: Muralla.

Bolívar, A. e Domingo, J. (2006). La investigación biográfica y narrativa en Iberoamérica:campos de desarrollo y estado actual. Forum Qualitative Sozialforschung/Forum: Qualitative Social Research, 7(4). Recuperado de: http://www.qualitative-research.net/fqs/.

Bruschini, C. (2000). Gênero e Trabalho no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação? Em M. I. B. Rocha (org.), Trabalho e Gênero: mudanças, permanências e desafios. ABEP, NEPO/UNICAMP, CADEPLAR/UFMGED.

Casagrande, L. e Souza, A. (2016). Para além do gênero: mulheres e homens em engenharias e licenciaturas. Estudos Feministas, 24(3), 825-850. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2016v24n3p825.

Cochran-Smith, M. (2003). Learning and unlearning: the education of teacher educators. Teaching and Teacher Education, 19(1), 5-28. Recuperado de: https://doi.org/10.1016/S0742-051X(02)00091-4.

Davis, A. (2019). Mulheres, raças, classes: desafios para o século XXI. Em M. Maruani (Org.), Trabalho, logo existo: perspectivas feministas (17-28). Rio de Janeiro: FGV Editora.

Delory-Momberger, C. A. (2016). A pesquisa biográfica ou a construção compartilhada de um saber do singular. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 1(1), 133-147. Recuperado de: https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/2526.

Enap (1998). Diagnóstico da situação da mulher na Administração Pública Federal. Texto para discussão nº 28. Brasília: Autor.

Ferrer, S. (2018). ¿Por qué niegan la brecha de género en ciencia aunque la tengan delante de sus narices? Sinc: la ciencia es noticia, 13 de febrero.

Frader, L. (2019). Nos Estados Unidos, um copo meio cheio? Em M. Maruani (Org.), Trabalho, logo existo: perspectivas feministas (92-102). Rio de Janeiro: FGV Editora.

Hayashi, M. C. P. I., Cabrero, R. C., Costa, M. P. R. e Hayashi, C. R. M. (2007). Participação Feminina em C&T. TransInformação, 19(2), 169-187. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S0103-37862007000200007.

Henderson, P. A., Ferreira, M. A. A. e Dutra, J. S. (2016). As barreiras para a ascensão da mulher a posições hierárquicas: um estudo sob a óptica da gestão da diversidade no Brasil. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, 9(3), 489-505. Recuperado de: 10.5902/19834659 8208.

Larrosa, J. B. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, (19), 20-28. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003.

Leta, J. (2003). As mulheres na ciência brasileira: crescimento, contrastes e um perfil de sucesso. Estudos avançados, 17(49), 271-283. Recuperado de: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300016.

Lombardi, M. R. (2017). Apresentação - Mulheres em carreiras de prestígio: conquistas e desafios à feminização. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 10-14. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/198053144421.

Nóvoa, A. (2000). Os professores e as histórias da sua vida. Em A. Nóvoa (Org.), Vida de professores. Porto: Porto Editora.

Olinto, G. (2012). A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, 5(1), 68-77. Recuperado de: http://www.revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/view/240/208.

Oliveira, A. A. (2016). Trajetórias Profissionais de Professoras em Escolas Multisseriadas. [Dissertação de mestrado não publicada]. Taubaté: Universidade de Taubaté. Recuperado de: https://mpemdh.unitau.br/wp-content/uploads/2014/dissertacoes/mpe/Acacio-Alves-de-Oliveira.pdf.

Planalto (1993): Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993. Dispõe sobre o Plano de Carreiras para a área de Ciência e Tecnologia da Administração Federal Direta, das Autarquias e das Fundações Federais e dá outras providências. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8691.htm.

Pochic, S. (2019). Feminismo de mercado e igualdade elitista? Em M. Maruani (Org.). Trabalho, logo existo: perspectivas feministas (41-53). Rio de Janeiro: FGV Editora.

Ramos, M. Y. e Velho, L. (2013). Formação de doutores no Brasil: o esgotamento do modelo vigente frente aos desafios colocados pela emergência do sistema global de ciência. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação, 18(1), 219-246. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1414-40772013000100012.

Rossi, A. (1965). Women in science. Why so few? Science, 148(3674), 1196-1202. Recuperado de: 10.1126/science.148.3674.1196.

Sá, M. A. A. S. (2004). Trajetórias docentes: avanços, recuos e desvios na vida profissional de professores engenheiros [Tese de doutorado não publicada]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica.

Sá, M. A. A. S. e Almeida, L. R. (2004). Devolutiva de entrevistas: o biograma na pesquisa em educação. Revista Psicologia da Educação, 19(2). Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752004000200010&lng=pt&tlng=pt.

Sá, M. A. A. S. e Almeida, L. R. (2015). Envelhecimento profissional nas trajetórias de professores engenheiros. Revista Psicologia da Educação, 40(1), 59-76. Recuperado de: 10.5935/2175-3520.20150005.

Santos, L. W. e Ichikawa, E. Y. (2004). CTS e a participação pública na ciência. Em LW. Santos, E. Y. Ichikawa, P. V. Sendin e P Varela (Orgs.), Ciência, Tecnologia e Sociedade: o desafio da interação (239-272). Colonia Dona Luiza: Instituto Agronômico do Paraná.

Silva, F. F. e Ribeiro, P. R. C. (2014). Trajetórias de mulheres na ciência: ‘ser cientista’ e ‘ser mulher’. Ciências da Educação, Bauru, 20(2), 449-466. Recuperado de: http://dx.doi.org/10.1590/1516-73132014000200012.

Szymanski, H. (2004). A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. Liber Livro.

Velho, L. (2001). Formação de doutores no país e no exterior: estratégias alternativas ou complementares? Revista Dados, 44(3), 607-631. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S0011-52582001000300005.

Velho, L. (2006). Prefácio. Em L. W. Santos, E. Y. Ichikaw e D. F. Cargano (Orgs.), Ciência, tecnologia e gênero: desvelando o feminino na construção do conhecimento. Colonia Dona Luiza: Instituto Agronômico do Paraná.

Villas Boas, L. (2018). Experiência: problematizações em torno de uma noção para se pensar a profissionalização docente [Apresentação em conferência]. Congresso Internacional de Pesquisa (Auto)Biográfica 2018. São Paulo.

Waldman, L. (2019). Caminos al éxito: aportes del enfoque de género al liderazgo científico. Trieste: Gender InSITE. Recuperado de: https://genderinsite.net/resources.

Descargas

Publicado

2021-03-23

Cómo citar

Raimundi, P. S. F., & Ávila, M. A. (2021). Mujeres directivas en CTI: estudio de caso en las áreas espacial y del ambiente terrestre. Revista Iberoamericana De Ciencia, Tecnología Y Sociedad - CTS, 16(46). Retrieved from https://ojs.revistacts.net/index.php/CTS/article/view/220

Número

Sección

Artículos