Uma Abordagem Exploratória ao Nosso Linguajar Normativo Sobre os Artefatos Técnicos
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-913Palavras-chave:
artefato técnico, funções técnicas próprias, avaliação intrínseca, valores instrumentaisResumo
Este trabalho explora as características da linguagem normativa que utilizamos para avaliar tecnicamente os artefatos técnicos. De modo geral, a intuição que será defendida pode ser expressa da seguinte forma: a linguagem que usamos para avaliar os artefatos técnicos envolve a atribuição de valores instrumentais, e a chave para interpretar esse domínio normativo reside na noção de utilidade ou de uso correto de um artefato técnico. Este trabalho está organizado em três partes. Em primeiro lugar, apresenta-se uma definição de artefato técnico e explora-se a intuição de que a linguagem que utilizamos para avaliá-los tem como âmbito de referência as funções técnicas próprias desses artefatos. Em segundo lugar, analisa-se o que significa avaliar intrinsecamente as funções técnicas próprias de um artefato técnico. Em terceiro lugar, são caracterizadas as características gerais desse processo de avaliação. A segunda questão funciona como condição de possibilidade da terceira, ou seja, se é possível avaliar intrinsecamente as funções técnicas de um artefato técnico, então existe alguma caracterização desse processo avaliativo.
Downloads
Referências
BUNGE, M. (1985): Treatise on Basic Philosophy, Vol. VII: Philosphy of Science and Technology. Part II: Life Science, Social Science and Technology, Dordrecht-Boston, Reidel.
DIPERT, R. R. (1995): "Some issues in the Theory of Artifacts: Defining 'Artifact' and Related Notions", The Monist, 78, pp. 119-35.
KROES, P. (2002): "Design methodology and the nature of technical artifacts", Design Studies, 23, pp. 287-302.
LATOUR, B. (1992): "Where Are the Missing Masses? The sociology of a Few Mundane Artifacts" en W. Bijker y J. Law (eds.): Shaping Technology/Building Society. Studies in Sociotechnical Change, Cambridge (MA), The MIT Press, pp. 225-258.
LAWLER, D. (2008), "La condición comunicativa de los artefactos técnicos", en D. Parente (ed.): Encrucijadas de la técnica: ensayos sobre tecnología, sociedad y valo-res, La Plata, EDULP-Universidad Nacional de La Plata (en prensa).
LAWLER, D. (2006): "La estructura de la acción técnica y la gramática de su compo-sición", Scientiae Studia, vol. 4, n. 3, pp. 393-420.
LAWLER, D. (2003): "Las funciones técnicas de los artefactos y su encuentro con el constructivismo social en tecnología", Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad - CTS, nº1 vol. 1, pp. 27-71.
MAHNER, M. y M. BUNGE (2001): "Function and Functionalism: A Synthetic Perspective", Philosophy of Science, 68, pp. 75-94.
MAUD, B. (2000): "Proper Functions and Aristotelian Functions in Biology", Studies in History and Philosophy of Biology and Biomedical Sciences, 31/1, pp. 155-178.
NORMAN, D. (1990): La psicología de los objetos cotidianos, Madrid, Nerea.
QUINTANILLA, M. A. (1998): "Técnica y Cultura", Teorema, XVII/3, pp. 49-69.
QUINTANILLA, M. A. (1989): Tecnología. Un enfoque filosófico, Madrid, Fundesco.
ROSENMAN, M., y J. GERO (1998): "Purpose and function in design: from the socio-cultural to the technophysical", Design Studies, 19, pp. 161-186.
VEGA, J. (2007): Normatividad y artefactos, manuscrito.
WRIGHT, G. H. von (1963): The Varieties of Goodness, London, Routledge.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.