Assincronia, Modernização e Industrialização
A Hipótese de Suárez
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-834Palavras-chave:
desenvolvimento, assincronia, modernidade, industrializaçãoResumo
No início dos anos setenta, por meio do livro Los economistas argentinos. El proceso de institucionalización de nuevas profesiones, Francisco Suárez estabeleceu uma classificação das sociedades com base em duas variáveis: seu grau de modernização e seu grau de industrialização, como facetas assincrônicas do processo de transição social para o desenvolvimento. Seguindo Germani, a noção de assincronia implica a de integração. A diferente velocidade de mudança produziria a coexistência de estruturas parciais correspondentes a diferentes modelos de estrutura global (estruturas parciais modernas que coexistem com outras tradicionais). Essa coexistência poderia ser percebida de maneira distinta, dependendo do ponto de vista assumido pelo observador. O que seria julgado como desintegração, tomando como modelo a sociedade tradicional, seria considerado modernização do ponto de vista da sociedade moderna. Mas, o que é uma sociedade desenvolvida? Uma sociedade moderna, uma industrializada ou a "sociedade do conhecimento"? São todas elas a mesma coisa? Quando uma sociedade pode ser considerada desenvolvida? Por que todos querem alcançar o desenvolvimento? Quando se fala em desenvolvimento, está-se falando do caminho para qual tipo de sociedade? Evidentemente, este artigo não pretende responder a todas essas perguntas, nem a nenhuma em particular, mas simplesmente revisar, à luz dos dias atuais, a hipótese sobre assincronia entre países "modernos" e países "industriais" que Francisco Suárez apresentou em seu trabalho.
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