A Ciência Despercebida
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-1098Palavras-chave:
jornalismo científico, percepção pública da ciência, cultura científicaResumo
Este artigo aborda as condições atuais para a difusão de informações científicas ao público. Apesar de que, em diversos setores, se reivindique uma maior presença desse tipo de informação nos meios de comunicação, o artigo sustenta que não existem, de fato, as condições necessárias para que o público se informe e possa formar seu próprio juízo em matéria científica. Por trás dos discursos que defendem uma maior divulgação, encontra-se o desejo de obter a aceitação do atual modelo de desenvolvimento tecnológico e industrial, o que acaba se traduzindo em desconhecimento e até mesmo rejeição da ciência e da tecnologia. Defende-se que o jornalismo científico deveria tomar consciência dessa situação e oferecer mais espaço às humanidades, incluindo entre suas preocupações a difusão de todas as áreas do conhecimento científico, como a sociologia, a história, a antropologia e a filosofia. Da mesma forma, é necessário distinguir divulgação de informação: separar a ciência em estado puro daquilo que chega ao público. Embora exista uma certa expansão da divulgação científica, falta verdadeira informação científica e tecnológica, em razão da escassez de espaço nos meios de comunicação e da carência de jornalistas capacitados.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.