Agentes, Alianças e Controvérsias em Redes Globais: a Produção de Variedades de Sementes de Soja na Argentina
Palavras-chave:
indústria de sementes, soja, estratégias empresariais, redes, controvérsiasResumo
Neste artigo são analisadas a trajetória e o comportamento de empresas dedicadas à obtenção de variedades para a cultura de soja, o lugar que elas ocupam em relação a outros atores da cadeia, bem como as tensões que isto supõe. Alguns traços salientes destas empresas são sua recente expansão transnacional e a utilização estratégica das particularidades dos diferentes contextos institucionais. Junto com isso, elas evoluíram para formas societárias mais complexas, que priorizam a apropriação de benefícios e não descartam a realocação de investimentos. Também são exploradas as formas de inclusão de outros atores nos espaços locais e as redes internas conformadas para a produção e venda de sementes, evidenciando sua capacidade para redefinir seus vínculos em função de suas necessidades, diferentes das relações estabelecidas com empresas fornecedoras de eventos transgênicos. Ao mesmo tempo, as diferentes posições no campo são traduzidas em diferentes interesses e visões no conflito pela apropriação da renda gerada pela atividade.Downloads
Referências
ANLLO, G., BISANG, R. y STUBRIN, L. (2011): Las empresas de biotecnología en Argentina, Santiago de Chile, CEPAL.
ASOCIACIÓN DE SEMILLEROS ARGENTINOS (2013): Importancia del sector semillero en la economía argentina, Buenos Aires, ASA.
ASOCIACIÓN DE SEMILLEROS ARGENTINOS (2016): “Posicionamiento de ASA sobre la Propiedad Intelectual y los mecanismos de control”. Disponible en: http://www.asa.org.ar/institucional/52/Documentos-de-Posicin-. Última consulta: 1 de abril de 2016.
ARZA, V. y ZWANENBERG, P. (2015): “Obstáculos para la coexistencia de modelos alternativos en agricultura: El caso del algodón en Argentina”, Desarrollo Económico, vol. 54, nº 214, pp. 411-431.
BIANCHI, E. y SZPAK, C. (2015): “El enverdecimiento de la cadena de valor láctea en la Argentina”, working paper, n° 178, Red LATN.
BONNY, S. (2014): “Taking stock of genetically modified seed sector worldwide: market, stakeholders and prices”. Food Security, vol. 6, nº 4, pp. 525-540.
BOURDIEU, P. y WACQUANT. L. (2005): Una invitación a la sociología reflexiva, Buenos Aires, Siglo XXI Editores.
BRIEVA, S. (2006): Dinámica socio-técnica de la producción agrícola en países periféricos: configuración y reconfiguración tecnológica en la producción de semillas de trigo y soja en Argentina desde 1970 a la actualidad, tesis de Doctorado, Buenos Aires, FLACSO.
CÁMARA ARGENTINA DE SEMILLEROS MULTIPLICADORES (2014): “Propuesta de CASEM para revertir el crecimiento de la semilla ilegal”. Disponible en: www.casem.com.ar. Última consulta: 2 de febrero de 2016.
CLUSTER DE LA SEMILLA (2014): “Cluster’s introduction”, IV Plant Intercluster meeting, Buenos Aires, 26 al 28 de mayo.
DON MARIO (2005): Un sueño argentino, Chacabuco, Don Mario.
DON MARIO (2013): Una realidad regional, Chacabuco, Don Mario.
FILOMENO, F. (2013): “How Argentine farmers overpowered Monsanto: The mobilization of knowledge-users and intellectual property regimes”, Journal of Politics in Latin America, vol. 5 nº 3, pp. 35-71.
FUCK, M. e BONACELLI, M. (2009): “Sementes geneticamente modificadas: (in)segurança e racionalidade na adoçao de transgenicos no Brasil e na Argentina”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad -CTS, vol. 12, nº 4, pp-.9-30.
GRUGEL, J. y RIGGIROZZI, P. (2007): “The Return of the State in Argentina”, International Affairs, vol. 83, nº 1, pp. 87–107.
GUDYNAS, E. (2012): “Estado compensador y nuevos extractivismos. Las ambivalencias del progresismo sudamericano”, Nueva Sociedad, nº 237, pp. 128-147.
GUTIERREZ, M. e PENNA, J. (2004): Derechos de obtentor y estrategias de marketing en la generación de variedades públicas y privadas, Buenos Aires, INTA.
HUBERT, B., GOULET, F., TALLON, H. y HUGUENIN, J. (2013): “Agriculture, modèles productifs et options technologiques. Orientations et débats”, Natures, Sciences, Societés, nº 21, pp. 71-76.
HUMPHREY, J. y SCHMITZ, H. (2001): “Governance in global value chains”, IDS Bulletin, vol. 32, nº 3, Brighton, Institute of Development Studies, University of Sussex.
JACOBS, E. e GUTIERREZ, M. (1985): La industria de las semillas en la Argentina, Buenos Aires, CISEA.
KAPLINSKY, R. y MORRIS, M. (2006): The structure of supply chains and their implications for export supply, African Economic Research Consortium.
LENGYEL, M. y BOTTINO, G. (2010): La co-producción de la innovación y su diseño institucional: Evidencia de la industria argentina, Buenos Aires, FLACSO.
MARIN, A., STUBRIN, L. y ZWANENBERG, P. (2014): Developing capabilities in the seed industry: which direction to follow?, SPRU Working Paper Series, University of Sussex. Disponible en: http://live.v1.udesa.edu.ar/sidpa/Files/Innovation%20possibilities
%20in%20seeds%20Marin%20Stubrin%20Van%20Zwanenberg%2006%2005%202013%20FINAL%20(2).pdf. Última consulta: 27 de agosto de 2016.
MILANESI, J. (2012): “Current and Future Availability of Non-Genetically Modified Soybean Seeds in the USA, Brazil and Argentina”, en Y. Bertheau (ed.): Genetically Modified and Non-Genetically Modified Food Supply Chains: Co-Existence and Traceability, Oxford, Wiley-Blackwell.
PELLEGRINI, P. (2011): “Dinámica de innovación en biotecnología vegetal. Estudios de caso en empresas de Argentina y Francia”, REDES, vol. 17, nº 32, pp. 39-63.
QUIROGA GUIRALDES, M., ORDOÑEZ, H., PALAU, H. y SENESI, S. (2005): Changes and adaptation in Argentine Agribusiness: The case ‘Asociados Don Mario SA’, Buenos Aires, FAUBA.
ROCHA, P.y VILLALOBOS, V. (2013): Comparative study of genetically modified and conventional soybean cultivation in Argentina, Brazil, Paraguay and Uruguay, San José, MAGyP/IICA.
ROSSI, A. (2006): El contexto del proceso de adopción de cultivares transgénicos en la Argentina. Disponible en: http://www.fcagr.unr.edu.ar/Extension/Agromensajes/20/6AM20.htm. Última consulta: 5 de junio de 2014.
SZTULWARK, S. y GIRARD, M. (2015): “Estrategias nacionales de innovación en biotecnología agrícola. Implicancias para el MERCOSUR”, III Congreso Latinoamericano de Gestión de Tecnología, Porto Alegre, 18 al 22 de octubre de 2015.
TEMPERINI, T. (2015): “Indagando sobre actores, regulaciones y conflictos en la cadena semillera de la soja transgénica (SMG)”, IX Jornadas de Estudios Agrarios y Agroindustriales, Buenos Aires, 3 al 6 de noviembre de 2015.
VARA, A., PAZ, A. y ARANCIBIA, F. (2012): “Biotecnología agrícola y ‘sojización’ en la Argentina: controversia pública, construcción de consenso y ampliación del marco regulatorio”, Política y Sociedad, vol. 11, nº 20, pp. 135-70.
YANKELEVICH, A. (2015): Argentina. Annual Biotechnology Report, Global Agricultural Information Service, USDA Foreign Agricultural Service.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.
