Desenho e código técnico na produção de biocombustíveis a partir de plantas
Um análise desde a teoría crítica da tecnologia de Andrew Feenberg
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-357Palavras-chave:
agricultura, biocombustíveis, código técnico, sistemas tecnológicos, Andrew Feenberg, designResumo
Este trabalho aplica os conceitos de desenho e código técnico da teoría crítica da tecnologia à produção de biocombustíveis a partir de plantas. Em contraposição á presumida neutralidade de um “fato técnico”, Andrew Feenberg sustenta em sua teoría crítica que os sistemas técnicos têm um desvio que reflexa a racionalidade social vigente. O questionamento de Feenberg à ideia de neutralidade não se refere à aplicação, más a etapa previa do desenho de uma determinada tecnologia. O desenho e naturalizado por meio de um código técnico que tende a ocultar o desvio mediante uma justificação técnica. Os biocombustíveis da primeira geração foram promovidos como uma solução eficaz frente ao problema do esgotamento dos recursos fósseis e a necessidade de mitigar a mudança climática. Contudo, o análise crítico revela os riscos e as desigualdades implicadas no desenho adotado. Se investiga um código técnico que justifica a modalidade de produção de biocombustíveis a partir de cultivos tradicionais utilizados como fonte para a produção de alimentos.
Downloads
Referências
Alexander, K. (2008). The mantra of efficiency. From Waterwheel to Social Control. Baltimore: The Johns Hopkins University Press.
Aro, E.-M. (2016). From first generation biofuels to advanced solar biofuels. Ambio 45(Suppl. 1), S24–S31.
Basalla, G. (1988). The evolution of technology. Nueva York: Cambridge University Press.
Bosworth, C. (2015). Perennial grass biomass production and utilization En A. Dahiya (Ed.), Bioenergy. Biomass to Biofuels (73-87). Londres: Elsevier.
Carolan, M. (2009a). Ethanol versus Gasoline: The contestation and closure of a socio-technical system in the USA. Social Studies of Science 2009(39), 421-448.
Carolan, M. (2009b). The costs and benefits of biofuels: a review of recent peer-reviewed research and a sociological look ahead. Environmental Practice, 11,17-24.
Carolan, M. (2010). Ethanol’s most recent breakthrough in the United States: A case of socio-technical transition. Technology in Society, 32(2), 65-71.
Debnath, D. (2019). From biomass to biofuel economics. En D. Debnath & S. Chandra Babu (Eds.), Biofuels, Bioenergy and Food Security. Technology, Institutions and Policies (45-66). Londres-Oxford-Cambridge-San Diego: Academic Press-Elsevier.
FAO (2021). OECD-FAO Agricultural Outlook 2021-2030. Recuperado de: https://www.fao.org/3/cb5332en/Biofuels.pdf.
Fargione, J., Hill, J., Tilman, D., Polasky, S. & Hawthorne, P. (2008). Land clearing and the biofuel carbon debt. Science, 319, 1235-1238.
Feenberg, A. (1999). Questioning Technology. Londres & Nueva York: Routledge.
Feenberg, A. (2002). Transforming technology: a critical theory revisited. Nueva York: Oxford University Press.
Feenberg, A. (2005). Teoría crítica de la tecnología. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad -CTS, 2(5), 109-123. Recuperado de: http://www.revistacts.net/contenido/numero-5/teoria-critica-de-la-tecnologia/.
Feenberg, A. (2008). From critical theory of technology to the rational critique of rationality. Social Epistemology, 22, 5-28.
Feenberg, A. (2011). Modernity, technology and the forms of rationality. Philosophy Compass, 6/12, 865–873.
Feenberg, A. (2014). The Philosophy of Praxis. Marx, Lukács, and the Frankfurt School. Londres-Nueva York: Verso.
Feenberg, A. (2017a). Critical theory of technology and STS. Thesis Eleven, 138(1), 3-12.
Feenberg, A. (2017b). Technosystem. The social life of reason. Cambridge: Harvard University Press.
Feenberg, A. (2020). Critical constructivism: an exposition and defense. Logos: a journal of modern society and culture 19 (2). Recuperado de: http://logosjournal.com/.
Feng, P. & Feenberg, A. (2008). Thinking about design. Critical theory of technology and the design process. En P. E. Vermaas, P. Kroes, A. Light & S. A. Moore (Eds.), Philosophy and Design. From Engineering to Architecture (105-118). Países Bajos: Springer.
Flanagin, A., Flanagin, C. & Flanagin, J. (2010). Technical code and the social construction of the internet. New Media & Society, 12(2), 179-196.
Gamborg, C., Millar, K., Shortall, O. & Sandøe, P. (2012). Bioenergy and land use: Framing the ethical debate. Journal of Agricultural and Environmental Ethics, 25(6), 909-925.
Gomiero, T., Paoletti, M. & Pimentel, D. (2010). Biofuels: efficiency, ethics, and limits to human appropriation of ecosystem services. Journal of Agricultural and Environmental Ethics, 23(5), 403-434.
Gomiero, T. (2015). Are biofuels an effective and viable energy strategy for industrialized societies? A reasoned overview of potentials and limits. Sustainability, 7, 8491-8521.
Hamilton, E. & Feenberg, A. (2005). The Technical Codes of Online Education. Techné, 9(1), 97-123.
Karafyllis, N. (2003). Renewable resources and the idea of nature – What has biotechnology got to do with it? Journal of Agricultural and Environmental Ethics, 16(1), 3-28.
Kroes, P. & Meijers, A. (2006). The dual nature of technical artefacts. Studies in History and Philosophy of Science, 37, 1-4.
Kroes, P. (2012) Technical artefacts: creations of mind and matter. A philosophy of engineering design. Dordrecht: Springer.
Marcuse, H. (1993). El hombre unidimensional. Ensayo sobre la ideología de la sociedad industrial avanzada. Barcelona: Planeta-De Agostini.
Moreira, T. (2012). Health Care Standards and the Politics of Singularities: Shifting In and Out of Context. Science, Technology & Human Values, 37(4), 307–331.
Mudge, S. (2008). Is the use of biofuels environmentally sound or ethical? Journal of Environmental Monitoring, 10, 701-702.
Nicolosi, G. & Ruivenkamp G. (2013). Re-skilling the Social Practices: Open Source and Life–Towards a Commons-Based Peer Production in Agro-biotechnology? Science and Engineering Ethics, 19(3), 1181-1200.
Nuffield Council on Bioethics (2011). Biofuels: Ethical issues. Oxfordshire: Nuffield Press. Recuperado de: https://www.nuffieldbioethics.org/publications/biofuels.
Palandri, C., Giner, C. & Debnath, D. (2019). Technology, policy, and institutional Options. En D. Debnath & S. Chandra Babu (Eds.), Biofuels, Bioenergy and Food Security. Technology, Institutions and Policies (24-41). Londres, Oxford, Cambridge & San Diego: Elsevier.
Parente, D. (2010). Del órgano al artefacto: acerca de la dimensión biocultural de la técnica. La Plata: Universidad Nacional de La Plata.
Pinch T. & Bijker, W (2012). The social construction of facts and artifacts: or how the sociology of science and the sociology of technology might benefit each other. En W. Bijker, T. Hughes & T. Pinch (Eds.), The social construction of technological systems (11-44). Cambridge: The MIT Press.
Shortall, O. (2019) Agricultural Sciences and Ethical Controversies of Biofuels. En D. Kaplan & P. B. Thompson (Eds.), Encyclopedia of food and agricultural ethics (84-90). Dordrecht: Springer.
Thompson, P. (2008). The agricultural ethics of biofuels: a first look. Journal of Agricultural and Environmental Ethics, 21, 183-198.
Tilman, D. et al. (2009). Beneficial biofuels-The food, energy, and environment trilemma. Science, 325, 270-271.
UCSD (2022). The Keeling Curve. Recuperado de: https://keelingcurve.ucsd.edu.
Wenz, P. (2009). Energy. En J. Callicott & R. Frodeman (Eds.), Encyclopedia of Environmental Ethics and Philosophy (305-309). Farmington Hills: MacMillan.
Winner, L. (1980). Do Artifacts Have Politics? Daedalus, 109(1), 121-136.
Woodhouse, E. & Patton, J. (2004). Introduction: design by society: science and technology studies and the social shaping of design, Des. Issues, 20(3), 1–12.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 CC Attribution 4.0
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.