Marx e Mumford
Dois pontos de vista sobre maquinaria industrial e sua gênese
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-358Palavras-chave:
Karl Marx, Lewis Mumford, maquinaria industrialResumo
Propomos comparar dois modelos da gênese da maquinaria industrial. Por um lado, a elaborada por Karl Marx em meados do século XIX; por outro, a desenvolvida por Lewis Mumford no final dos anos 60. Esta comparação pretende ser uma contribuição para repensar o vínculo entre o maquinário industrial e a organização social. Para isso, partiremos do pressuposto de que todo sistema técnico requer certas condições sociais para seu funcionamento ou, em outras palavras, que todo sistema técnico é mais ou menos compatível com um tipo específico de organização social. Entretanto, não é fácil caracterizar como estas duas esferas estão ligadas. Nossa tese é que, levando em conta o fenômeno da gênese do maquinário industrial, os desenvolvimentos de Marx estão mais próximos de enfatizar uma certa autonomia entre os dois; Mumford, por outro lado, uma clara continuidade. No final, tentaremos tirar algumas conclusões a partir deste contraste e apontar sucintamente certas conexões teóricas com abordagens filosóficas posteriores.
Downloads
Referências
Avanessian, A. & Reis M. (2017). Aceleracionismo. Buenos Aires: Caja Negra.
Babbage, C. (2009). On the Economy of Machinery and Manufactures. Cambridge: Cambridge University Press.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1994). Mil mesetas. Valencia: Pre-textos.
Engels, F. (1961) Dialéctica de la Naturaleza. México: Grijalbo.
Engels, F. (1973) Obras Elegidas de Marx y Engels. Buenos Aires: Ciencias del Hombre.
Engels, F. & Marx, K. (1975). Karl Marx, Frederick Engels: collected works. Nueva York: International Publishers.
Ferrater Mora, J. (1964) Diccionario de Filosofía. Buenos Aires: Sudamericana.
Haraway, D. (2018). Cyborg manifesto. Camas Books.
Latour, B. (2005). Reensamblar lo social: una introducción a la teoría del actor-red. Buenos Aires: Manantial.
MacKenzie, D. (1984). Marx and the Machine. Technology and Culture, 25(3), 473-502.
Marx. K. (1982). Instrumento y máquina en el manuscrito 1861-1863 de Marx. Progreso técnico y desarrollo capitalista (manuscrito 1861-1863) (7-73). México: Pasado y Presente.
Marx, K. (1987). Miseria de la filosofía: respuesta a la filosofía de la miseria de Proudhon. México: Siglo XXI.
Marx, K. (2011). Elementos fundamentales para la crítica de la economía política: borrador 1857-1858 (Vol. 2). México: Siglo XXI.
Marx, K. (2013). El capital. México: Siglo XXI.
Mayr, O. (2012). Autoridad, libertad y maquinaria automática en la primera modernidad europea. Barcelona: Acantilado.
Mumford, L. (2017). El mito de la máquina. Técnica y evolución humana. Logroño: Pepitas de Calabaza.
Raunig, G. (2008). Mil máquinas: Breve filosofía de las máquinas como movimiento social. Madrid: Traficantes de Sueños.
Simondon, G. (2007). El modo de existencia de los objetos técnicos. Buenos Aires: Prometeo.
Schul, P.-M. (1955). Maquinismo y Filosofía. Buenos Aires: Galatea.
Thoburn, N. (2019). Deleuze, Marx y la política. Buenos Aires: Editorial Marat.
Ure, A. (1835). The Philosophy of Manufactures. Londres: Charles Knight.
Valdez Rojas, J. (2015). La filosofía de la técnica de Gilles Deleuze. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires. Recuperado de: http://repositorio.filo.uba.ar/handle/filodigital/6091.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.