O papel das associações para o progresso das ciências na génese das políticas científicas

Um olhar comparado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-367

Palavras-chave:

associações científicas, instituições congéneres, sociedades científicas, políticas científicas, relações luso-espanholas

Resumo

O estudo dos encontros, conferências, congressos, simpósios científicos, tem estado associado ao entendimento das sociabilidades científicas enquanto manifestações de cultura científica e sublinhando a capacidade de projeção internacional de grupos nacionais de cientistas. É uma perspetiva que se baseia sobretudo na sociologia e na história social e que se preocupa com o grau de profissionalização (e afirmação) das comunidades científicas domésticas. Estes contributos, todavia, demostram que há um aspeto largamente por explorar (e afirmar), que é a dimensão política das associações científicas, que participaram da construção histórica das políticas científicas em seus respectivos contextos nacionais. É neste sentido que este artigo pretende contribuir, baseando-se numa revisão de literatura e proporcionando uma análise comparada das associações para o progresso das ciências desde o século XIX, acompanhando-se o próprio desenvolvimento de um associativismo científico de tipo federativo e transversal às sociedades disciplinares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago Brandao, Universidade Nova

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova (NOVA-FCSH) de Lisboa, Portugal.

Referências

APPC (1940). Estatutos da Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências. Lisboa: Tip. J. Machado.

Ausejo, E. (1993). Por la ciencia y por la patria: la institucionalización cientifica en españa en el primer tercio del siglo XX: La Asociación Española para el Progreso de las Ciencias. México: Siglo XXI.

Ausejo, E. (2008). La Asociación Española para el Progreso de las Ciencias en el Centenario de su creación. Revista Complutense de Educación, 19(2), 295-310.

Ávalos, I. (2020). La emblemática Asovac. El Nacional, 18 de noviembre. Recuperado de: https://www.elnacional.com/opinion/la-emblematica-asovac/.

Bacon, F. (2002). Francis Bacon: The Major Works, Including New Atlantis and the Essays. Oxford: University Press.

Bagattolli, C. & Brandão, T. (2021). Contesting the mainstream narrative? A conceptual discussion on the politics of Science, Technology and Innovation from the periphery. Journal of scientometric research, 10(1), 86-100.

Baptista, A. M. (2002). O Discurso Pós-Moderno contra a Ciência. Lisboa: Gradiva.

Baptista, A. M. (2004). Crítica da Razão Ausente. Lisboa: Gradiva.

Basalla, G., Coleman, W. & Kargon R. H. (1970). Victorian Science. A Self-Portrait from the Presidential Addresses of the British Association for the Advancement of Science. Garden City: Anchor Books.

Bernardo, L. L. (2006). O Primeiro Congresso Português para o Progresso das Ciências. Dissertação de Mestrado. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Botelho, A. J. J. (1983). Les scientifiques et le pouvoir au Brésil: le cas de la Societé Brésielienne pour le Progrés de la Science. París: Conservatoire National des Arts et Métiers.

Botelho, A. J. J. (1990). The Professionalization of Brazilian Scientists, the Brazilian Society for the Progresso of Science (SBPC), and the State, 1948-60. Social Studies of Science, 20, 473-502.

Brandão, T. (2014a). Ciência e Técnica, Congressos e Exposições. Em M. F. Rollo (Ed.), Dicionário de História da I República e do Republicanismo Vol. I: A-E (692-698). Lisboa: Assembleia da República.

Brandão, T. (2014b). A representação da Ciência no discurso político do Estado Novo. Em M. I. Rezola & P. A. Oliveira (Eds.), O Eterno Retorno. Estudos de homenagem a António Reis (545-561). Lisboa: Assembleia da República.

Brandão, T. (2015). The European Ideal of a University: Portugal’s Views from 1950s and 1960s. Journal of Educational Administration and History, 47(1), 40-67.

Brandão, T. (2017a). A emergência da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (1967-1974): receção de um modelo e racionalidades tecnocratas. Análise Social, 223, LII(2), 234-279.

Brandão, T. (2017b). Da organização da Ciência à política científica em Portugal (1910-1974). A emergência da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica. Lisboa: Caleidoscópio.

Brandão, T. (2020). A perspectiva do ‘sistema’: a matriz tecnocrata das políticas científicas. In: Ensaios sobre Ciência, Cultura e Política Científica. Lisboa: Centro Nacional de Cultura. Recuperado de: https://www.cnc.pt/e-book-ensaios-sobre-ciencia-cultura-e-politica-cientifica/.

Brandão, T., Rollo, M. F. & Queiroz, M. I. (2019). Revisitando a história da organização da Ciência: Agências de política científica em perspectiva comparada. Revista Tecnologia e Sociedade, 15(35), 212-246.

Brandão, T. & Gonçalves, M. E. (Eds) (2020). Ensaios sobre Ciência, Cultura e Política Científica. Lisboa: Centro Nacional de Cultura. Recuperado de: https://www.cnc.pt/e-book-ensaios-sobre-ciencia-cultura-e-politica-cientifica/.

Bush, V. (1960 [1945]). Science, the Endless Frontier. Washington: National Science Foundation.

Bush, V. (1999 [1945]. Ciencia, la frontera sin fin. Un Informe al presidente julio 1945. REDES, VI(14), 89-156.

Candeias, A. F. (2016). Nos 25 anos de criação da Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas (FEPASC). Lisboa: Arquivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Recuperado de: https://act.fct.pt/nos-25-anos-de-criacao-da-federacao-portuguesa-das-associacoes-e-sociedades-cientificas-fepasc/.

Cardoso, J. L. (2013). Academia Real das Ciências de Lisboa (1779-1820). Em S. C. Matos (Ed.), Dicionário de Historiadores Portugueses da Academia Real das Ciências ao Final do Estado Novo. Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa.

Cardwell, D. S. L. (1971). The Organization of Science in England. Londres: Heinemann.

Crawford, E., Shinn, T. & Sorlin, S. (1993). Denationalizing Science: The Contexts of International Scientific Practice. Londres: Kluwer Academic Publishers.

Del Bello, J. C. (2016). Análisis de la evolución reciente de las políticas, instrumentos e instituciones de ciencia, tecnología e innovación (CTI) en Brasil, Chile, Nueva Zelanda, Sudáfrica y España. Reflexiones y lecciones para Argentina. Rio Negro: Centro de Estudios en Ciencia, Tecnología, Cultura y Desarrollo de la Universidad Nacional de Rio Negro.

Delicado, A. (2013a). Associations and other groups in Science: an historical and contemporary perspective. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing.

Delicado, A. (2013b). At the (Semi)Periphery. The Development of Science and Technology Studies in Portugal. Tecnoscienza, 4(2), 125-148.

Delicado, A. (2015). As associações científicas. Em M. de L. Rodrigues & M. Heitor (Eds.), 40 Anos de Políticas de Ciência e de Ensino Superior (329-348). Coimbra: Almedina.

Delicado, A. (2020). Desafios e oportunidades das associações científicas em Portugal. Em T. Brandão & M. E. Gonçalves (Eds.), Ensaios sobre Ciência, Cultura e Política Científica (46-58). Lisboa: Centro Nacional de Cultura. Recuperado de: https://www.cnc.pt/e-book-ensaios-sobre-ciencia-cultura-e-politica-cientifica/.

Delicado, A., Junqueira, L., Rego, R., Conceição, C. & Pereira, I. (2011). Associações científicas portuguesas: mapeamento e caracterização. Fórum sociológico, 21, 97-107.

Delicado, A., Rego, R. & Junqueira, L. (2014). Associações científicas, uma proposta de tipologia. Sociologia Online - Revista da Associação Portuguesa de Sociologia, 7, 7-32.

Delicado, A, Rego, R., Conceição, C, Pereira, I. & Junqueira, L. (2013). Ciência, profissão e sociedade: as associações científicas em Portugal. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais

Delicado, A., Rego, R., Conceição, C., Pereira, I. & Junqueira, L. (2014). What Roles for Scientific Associations in Contemporary Science? Minerva, 52(4), 439-465.

Delicado, A., Rego, R., Pereira, I., Conceição, C., Junqueira, L., Figueiredo, P. & Bastos, C. (2012). Estudo aprofundado de uma amostra de associações científicas: relatório de pesquisa. Lisboa: ICS.

Díaz, E., Texera, Y. & Vessuri, H. (Eds.) (1983). La ciência periférica: ciência y sociedad em Venezuela. Caracas: Monte Ávila Editores, Centro de Estudios del Desarrollo.

Edge, D. (1995). Reinventing the Wheel. Em S. Jasanoff, G. E. Markle, J. C. Petersen & T. Pinch, Handbook of Science and Technology Studies (3-23). Londres, Califórnia & Nova Delhi: Sage.

Elzinga, A. (2012). The Rise and Demise of the International Council for Science Policy Studies (ICSPS) as a Cold War Bridging Organization. Minerva, 50, 277-305.

Feld, A. (2015). Ciencia y Política en la Argentina: 1943-1983. Buenos Aires: Editorial de la UNQ.

Feld, A. (2016). Ciencia, Tecnología y Política(s) en la Argentina y en Brasil: un análisis histórico-comparativo de sus sistemas públicos de investigación (1950-1983). Em R. Casas e A. Mercado (Eds.), Mirada Iberoamericana a las Políticas de Ciencia, Tecnología e Innovación. Perspectivas Comparadas (39-71). Madrid: CYTED, CLACSO.

Fernandes, A. M. (1990). A construção da ciência no Brasil e a SBPC. Brasília: Editora da UnB.

Ferreira, P. B. R. (2015). Iberismo, hispanismo e seus contrários: Portugal e Espanha (1908-1931) [Tese de doutoramento]. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Fiolhais, C. (2022). CTS em Portugal entre 2003 e 2021. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, 17(50), 231-236. Recuperado de: http://ojs.revistacts.net/index.php/CTS/article/view/308.

Fioravanti, C. (2019). Nasce a SBPC, cresce a ciencia brasileira. Em H. B. Nader, V. Bolzani & J. R. Ferreira (Eds.), Ciência para o Brasil. 70 Anos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) (51-70). São Paulo: SBPC, FAPESP.

Gispert, H. (2002). «Par la science, pour la patrie». L’Association française pour l’avancement des Sciences (1872-1914), un projet politique pour une société savante. Rennes: Presses Universitaires de Rennes.

Godin, B. (2015). Innovation Contested: The Idea of Innovation Over the Centuries. Routledge.

Godin, B., Trépanier, M. & Albert, M. (2000). Des organismes sous tension: les Conseils subventionnaires et la politique scientifique. Sociologie et Sociétés, 32(1), 17-42.

Gonçalves, M. E. (1996). Ciência e Democracia. Lisboa: Bertrand Editora, Colóquio da FEPASC – Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas.

Gonçalves, M. E. (1993). Comunidade Científica e Poder. Lisboa: Edições 70, FEPASC – Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas.

Henriques, L. (2006). The Dynamics of a national system of innovation and the role of the non-profit space: Portual as a Research Laboraroty [Tese de doutoramento]. Lisboa & París: Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, École Nationale Superieure des Mines de Paris.

Houssay, B. A. (1989 [1964]). Pasado y futuro de la Asociación Argentina para el Progreso de la Ciencia y su papel en el adelanto de la Argentina. Em A. Barrios Medina & A. Paladini (Eds.), Escritos y Discursos de Bernardo Houssay (395-400). Buenos Aires, EUDEBA.

Hurtado, D. (2010). La ciencia argentina. Un proyecto inconcluso 1930-2000. Buenos Aires: Edhasa.

Hurtado, D. & Busala, A. (2002a). La divulgación como estrategia de la comunidad científica argentina. REDES, 9(18), 33-62.

Hurtado, D. & Busala, A. (2002b). Los ideales de universidad “científica” (1931-1959). Buenos Aires: Libros del Rojas.

Hurtado, D. (2004). Los primeros años de la Asociación Argentina para el Progreso de las Ciencias (1933-1945). Ciencia e Investigación, 56(2) 35-40.

Kreimer, P. (2016). Contra Viento y Marea. Emergencia y Desarrollo de Campos Científicos en la Periferia: Argentina, Segunda Mitad del Siglo XX. Buenos Aires: CLACSO.

López-Sánchez, J. M. (2016). El árbol de la ciencia nacionalcatólica: los orígenes del Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Cuadernos de Historia Contemporánea, 38, 171-184.

Macleod, R. M. (1981). Introduction. On the Advancement of Science. Em R. M. Macleod e P. Collins (Eds.), The Parliament of Science. The British Association for the Advancement of Science 1831-1981 (17-42). Lancaster: Science Reviews Ltd.

Macleod, R. M. (1994). Science for imperial efficiency and social change: reflections on the British Science Guild, 1905-1936. Nature, 3(2), 155-193.

Macleod, R. M. & Collins, P. (1981). The Parliament of Science. The British Association for the Advancement of Science 1831-1981. Lancaster: Science Reviews Ltd.

Malet, A. (2008). Las primeras décadas del CSIC: Investigación y ciencia para el franquismo. Em A. R. de Pablos & M. J. Santesmases (Eds.), Cien Años de Política Científica en España (211-256). Bilbao: Fundación BBVA.

Morais, M. L. de C. (2007). A Primeira Década dos Congressos Luso-Espanhóis para o Progresso das Ciências [Dissertação de mestrado]. Aveiro: Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro.

Muñoz, E. (1990). CSIC, una sínteses de tradición y futuro. media centuria en la balanza de la ciencia española. Arbor, 529, 13-27.

Nader, H. B., Bolzani, V. & Ferreira, J. R. (2019). Ciência para o Brasil. 70 Anos da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). São Paulo: SBPC, FAPESP.

Nunes, M. de F. (2002). O “público entendimento da ciência” nos congressos da associação para o progresso das ciências: Portugal e Espanha. Estratégicas e realidades institucionais. Em F. de Sousa et al. (Eds.), Relações Portugal-Espanha: uma história paralela, um destino comum? (232-243). Porto: CEPESE. Recuperado de: https://digigov.cepese.pt/portal/pt/publicacoes/obras/relacoes-portugal-espanha-uma-historia-paralela-um-destino-comum/.

Nunes, M. de F. (2014a). Associações e Sociedades Científicas. Em M. F. Rollo (Ed.), Dicionário de História da I República e do Republicanismo Vol. III: N-Z (888-893). Lisboa: Assembleia da República.

Nunes, M. de F. (2014b). Cientistas. Em M. F. Rollo (Ed.), Dicionário de História da I República e do Republicanismo Vol. III: A-E (709-715). Lisboa: Assembleia da República.

Nunes, M. de F. (2014c). Sociedade, Congressos e Exposições. Em M. F. Rollo (Ed.), Dicionário de História da I República e do Republicanismo Vol. III: A-E (306-312). Lisboa: Assembleia da República.

Nunes, M. de F. (2018). Ciência e Ideologia nos Congressos da Associação Luso-Espanhola para o Progresso das Ciências. Estratégias científicas, políticas e de relações internacionais. Em D. Ruiz-Berdún (Ed.), Ciencia y Técnica em la Universidad. Trabajos de Historia de las Ciencias y de las Técnicas Vol. 1 (483-494). Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá.

Oliveira, M. B. de (2011). O inovacionismo em questão. Scientiae Studia, 9(3), 669-675.

Orange, A. D. (1981). The Beginnings of the British Association 1831-1851. Em R. M. Macleod e P. Collins (Eds.), The Parliament of Science. The British Association for the Advancement of Science 1831-1981 (43-64). Lancaster: Science Reviews Ltd.

Ramón y Cajal, S. (2015 [1899]). Los tónicos de la voluntad. Reglas y consejos sobre investigación científica. Madrid: Editorial Gadir.

Rollo, M. F., Brandão, T. & Queiroz, M. I. (2018). Revising the institutionalization of science policies: historical contexts and competing models. Portuguese Journal of Social Science, 17(1), 37-61.

Rollo, M. F., Queiroz, M. I. & Brandão, T. (2011). Pensar e Mandar fazer Ciência. Princípios e pressupostos da criação da Junta de Educação Nacional na génese da política de organização científica do Estado Novo. Ler História, 61, 105-145.

Rollo, M. F., Queiroz, M. I., Brandão, T. & Salgueiro, A. (2012). Ciência, Cultura e Língua em Portugal no Século XX. Da Junta de Educação nacional ao Instituto Camões. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Salomon, J.-J. (1999). Comentario al dossier. REDES, VI(14), 89-156.

Sánchez-Ron, J. M. (1992). Política cientifica e ideología: Albareda y los primeros años del Consejo Superior de Investigaciones Científicas. Boletín de la Institución Libre de Enseñanza, 14, 53-74.

Sánchez-Ron, J. M. (2000). Styles in Spanish Science Policy (1900-1960). Em L. Guzzetti (Ed.), Science and power: the historical foundations of research policies in Europe (161-178). Bruselas: Office for Official Publications of the European Communities.

Sánchez-Ron, J. M. (1998). En torno a la historia del CSIC. Arbor, 160 (631-632, números especiais), 295-439.

Sánchez-Ron, J. M. & Lafuente, A. (2007). El laboratorio de España. La Junta para Ampliación de Estudios e Investigaciones Científicas (1907-1939). Madrid: Sociedad Estatal de Conmemoraciones Culturales y Residencia de Estudiantes.

Sánchez-Ron, J. M. (1988) La Junta para Ampliación de Estudios e Investigaciones Científicas 80 años después. Simposio Internacional, Madrid, 15-17 de diciembre de 1987. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

Santesmases, M. J. & Muñoz, E. (1993). Las primeras décadas del Consejo Superior de Investigaciones Científicas: Una introducción a la política científica del régimen franquista. Boletín de la Institución Libre de Enseñanza, 16, 73-94.

Santos, B. de S. (1987). Um Discurso sobre as Ciências. Porto: Afrontamento.

Santos, B. de S. (1989). Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Porto: Afrontamento.

Santos, B. de S. (2000). A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. Porto: Afrontamento.

Santos, B. de S. (2003). Conhecimento prudente para uma vida decente: Um discurso sobre as ciências revisitado. Porto: Afrontamento.

SBPC (1949). Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Ciência e Cultura 1(1-2), 1-3.

Sierra, P. G. (1993). La evolución filosófica e ideológica de la Asociación Española para el Progreso de las Ciencias (1908-1979). El Basilisco. Revista de materialismo filosófico, 15(2), 49-81. Recuperado de: http://www.filosofia.org/rev/bas/bas21504.htm.

Silva, J. A. (2015). A Academia Real das Ciências de Lisboa (1779-1834) : ciências e hibridismo numa periferia europeia [Tese de doutoramento]. Lisboa: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Solais, M. (2002). Les débuts de l’Association (1872-1882). Em H. Gispert (Ed.), «Par la science, pour la patrie». L’Association française pour l’avancement des Sciences (1872-1914), un projet politique pour une société savante (35-44). Rennes: Presses Universitaires de Rennes.

Spiegel-Rosing, I. (1977). The study of Science, Technology and Society (SSTS): recent trends and future challenges. Em I. Spiegel-Rosing & D. S. Price (Eds.), Science, Technology and Society (7-42). Londres: Sage.

Velho, L. (2011). Conceitos de Ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação. Sociológicas, 13(26), 128-153.

Vessuri, H. (1983). El papel cambiante de la investigación científica académica en un país periférico. Em E. Díaz, Y. Texera & H. Vessuri (Eds.), La ciência periférica: ciência y sociedad em Venezuela (37-72). Caracas: Monte Ávila Editores, Centro de Estudios del Desarrollo.

Von Gizycki, R. (1979). The Associations for the Advancement of Science: An International Comparative Study. Zeitschrift fur Soziologie, 8(1), 28-49.

Worboys, M. (1981). The British Association and Empire: Science and Social Imperialism. Em R. M. Macleod & P. Collins (Eds.), The Parliament of Science. The British Association for the Advancement of Science 1831-1981 (170-187). Lancaster: Science Reviews Ltd.

Zaragoza, F. M., Muñoz, E., Nieto, A., Yúfera, E. P., Sánchez del Rio, C., Ríos, E. G. & Tamayo, M. L. (1990). El CSIC: una visión retrospectiva. Arbor, 135 (529, número especial), 13-115.

Downloads

Publicado

2023-01-23

Como Citar

Brandao, T. (2023). O papel das associações para o progresso das ciências na génese das políticas científicas: Um olhar comparado. Revista Iberoamericana De Ciencia, Tecnología Y Sociedad - CTS, 18(54), 93–123. https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-367

Edição

Seção

Artigos