Tecnologias emergentes associadas a riscos ambientais
Fracking em Mendoza e termo-valorização na Ciudad Autónoma de Buenos Aires: coalizões em controvérsia
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-431Palavras-chave:
risco ambiental, tecnologias, coalizões, fracking, resíduosResumo
Este trabalho tem como objetivo estudar quais noções de risco ambiental constroem os diferentes atores em relação às tecnologias emergentes e examinar como essas noções são utilizadas nas estratégias de ação de coalizões que se confrontam em conflitos ambientais. Para isso, realizamos um estudo comparativo de casos: a recuperação térmica de resíduos na Ciudad Autónoma de Buenos Aires e o fracking na província de Mendoza. Encontramos resultados comparativos que mostram coalizões que promovem e prejudicam as tecnologias, e observamos evidências que nos permitem argumentar que as coalizões são compostas por diferentes atores fixos, enquanto algumos oscilam entre uma coalizão e outra. Da mesma forma, tanto as coalizões que são detratores das tecnologias emergentes, quanto as que as promovem, são coalizões do tipo Estado-sociedade. Ambos têm uma visão mínima do problema diferente: os detratores percebem um alto risco ambiental, potencial dependência de tecnologias, violação de direitos sociais e percebem capacidades institucionais limitadas para lidar com essas questões. Os promotores têm uma baixa percepção de risco, com base na possibilidade de abordar o tema com “boas práticas” e “tecnologias limpas”, considerando uma elevada recompensa em termos económicos e “modernização e progresso”. Em termos de ações, ambas as coalizões usam estratégias formais e informais.
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