Trabalho hacker, síntese de labor, trabalho e ação
duas perspectivas filosóficas do trabalho na era da informação
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-470Palavras-chave:
trabalho hacker, tempo, labor, açãoResumo
Hannah Arendt diferencia as atividades da vida ativa: “labor”, “trabalho” e “ação”. Ela define o “trabalho” por meio de sua comparação com o “labor” e a “ação”. Já o labor é ligado ao ciclo natural da vida e à satisfação de suas necessidades básicas, o “trabalho”, por sua vez, cria um mundo de coisas e chega a transcender seu produtor. Pekka Himanen, por outro lado, propõe uma alternativa ao trabalho-centrismo da era da informação: o “trabalho hacker”. Este tipo particular de atividade se caracteriza pela disposição dos trabalhadores do seu próprio tempo e a paixão que eles manifestam através de sua criatividade. Definiremos “trabalho” e “tempo” nos dois autores para mostrar como o “trabalho hacker” apresenta aspectos das três atividades da vida ativa de Arendt. A seguir, comentaremos brevemente os resultados obtidos com base na sua análise comparativa.
Downloads
Referências
ARENDT, H. (2012): La condición humana, Buenos Aires, Paidós.
ARENDT, H. (1984): La vida del espíritu, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales.
BENHABIB, S. (1993): “El paria y su sombra: sobre la invisibilidad de las mujeres en la filosofía política de Hannah Arendt”, Revista internacional de filosofía política, n° 2, nov., Madrid, pp. 21-35.
BENHABIB, S. (2003): The reluctant modernism of Hannah Arendt, Nueva York, Rowman & Littlefield.
CASTELLS, M. (1996): La era de la información. Economía, sociedad y cultura, vol.
: La sociedad red, Madrid, Alianza Editorial.
CASTELLS, M. (1997): La era de la información. Economía, sociedad y cultura, vol.
: El poder de la identidad, Madrid, Alianza Editorial.
CASTELLS, M. (1998): La era de la información. Economía, sociedad y cultura, vol.
: El fin del milenio, Madrid, Alianza Editorial.
HELLER, Á. (1984): Crítica de la ilustración, Barcelona, Península.
HELLER, Á. (1994): Sociología de la vida cotidiana, Barcelona, Península.
HIMANEN, P. (2002): La ética del hacker y el espíritu de la era de la información, Buenos Aires, Editorial Destino.
LOCKE, J. (2006): Segundo tratado sobre el gobierno civil, Madrid, Tecnos.
RABOTNIKOF, N. (1996): El espacio público: caracterizaciones y expectativas, Tesis de Doctorado, México, UNAM.
RAYMOND, E. (1992): “A brief history of hackerdom”, en DiBona, Ockman y Stone, Open Sources: www.tuxedo.org/~esr/writings/cathedral-bazaar/hacker-history/.
WEBER, M. (1994): El político y el científico, México D.F., Cinar Editores.
WEBER, M. (2001): La ética protestante y el espíritu del capitalismo, Madrid, Alianza Editorial.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.