Construtivismo crítico e intervenção
Além da técnica como ideologia
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-480Palavras-chave:
sociologia da tecnologia, construtivismo, determinismo, pós-humanismo, teoria ator-rede, essencialismoResumo
A ação técnica representa uma fuga parcial à condição humana, e isso explica que a modernidade tenha assistido a uma sucessão de diferentes formas de interagir com a tecnologia. Uma breve revisão delas mostra-nos os seus sucessos e insuficiências, mas também a saturação que resultou desta implantação crítica. Ainda não há muito tempo, era moda entre os críticos sociais condenar a tecnologia como tal. Esta atitude persiste e inspira um certo desprezo altivo pela tecnologia entre os intelectuais que, no entanto, a utilizam constantemente na sua vida quotidiana. No entanto, a crítica social tem-se voltado cada vez mais para o estudo e a defesa de possíveis reconfigurações e transformações da tecnologia para acomodar atores excluídos das redes de conceção originais. Esta abordagem surgiu pela primeira vez no movimento ambientalista, que conseguiu alterar a conceção das tecnologias através da regulamentação e dos litígios, e continua atualmente nas propostas de transformação das biotecnologias e das tecnologias da informação. A crítica construtiva da tecnologia aponta para sua re-politização democrática, que obriga à reutilização de certos conceitos.
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