Números, comensuração e governança em estudos de impacto ambiental
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-495Palavras-chave:
comensuração, números, governança ambiental, projetos de desenvolvimentoResumo
Neste artigo, analisamos o uso dos números e da comensuração em um estudo de impacto ambiental para uma pequena central hidrelétrica no Huila, Colômbia. Apresenta-se o modo em que os cálculos de valor e equivalência e o processo de comensuração entre diferentes esquemas de valores estão implícitos na definição de impacto ambiental e nas compensações associadas. Conclui-se que um processo de diferenciação dos números é central para a configuração da governança ambiental e, portanto, um campo para a pesquisa antropológica sobre projetos de desenvolvimento.
Downloads
Referências
BARRY, A. (2006): “Technological Zones”, European Journal of Social Theory, vol. 9, nº 2, pp. 239–53.
CALLON, M. (1998): “Introduction: the embeddedness of economic markets in economics”, en M. Callon (ed.): The Laws of the Market, Oxford, Blackwell Publishers.
CONESA, V. (1997): Guía metodológica para la evaluación de impacto ambiental, Madrid, Ediciones Mundi-Prensa.
ESPELAND, W N, & STEVENS, M (1998): “Commensuration as a social process”, Annual Review of Sociology, vol. 24, nº 1, pp. 313–343.
FOUCAULT, M. (2006): Seguridad, territorio, población: curso en el collège de France (1977-1978) (Clase del 11 de enero de 1978), Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica.
GUYER, J. (2004): Marginal Gains: Monetary Transactions in Atlantic Africa, University of Chicago Press.
GUYER, J.; KHAN, N.; OBARRIO, J.; BLEDSOE, C.; CHU, J.; BACHIR DIAGNE, S.
y VERRAN, H. (2010): “Introduction: Number as Inventive Frontier”, Anthropological Theory, vol. 10, nº 1-2, pp. 36–61.
KULA, W. (1980): Las medidas y los hombres, México D.F-Buenos Aires–Madrid, Siglo XXI.
LATOUR, B. y WOOLGAR, S. (1995): La vida en el laboratorio. La construcción de los hechos científicos, Madrid, A. Universidad Ed.
MITCHELL, T. (2002): Rule of experts: Egypt, techno-politics, modernity, University of California Press.
MITCHELL, T. (2011): Carbon democracy: political power in the age of oil, Londres, Nueva York, Verso.
PORTER, T M. (1995): Trust in Numbers. The Pursuit in Objectivity in Science and
Public Life, Princeton University Press
POVINELLI, E. (2001): “The Anthropology of Incommensurability and Inconceivability”, Annual Review of Anthropology, nº 30, pp. 319–334.
SCOTT, J. (1998): Seeing Like a State: How Certain Schemes to Improve the Human Condition Have Failed, New Haven-Londres, Yale University Press.
VERRAN, H. (2010): “Number as an inventive frontier in knowing and working Australia’s water resources”, Anthropological Theory, vol. 10, nº 1-2, pp. 171–178.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.