Por uma revalorização da filosofia da técnica
Um argumento a favor do papel cultural da técnica
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-502Palavras-chave:
dualidade natural-artificial, neutralidade axiológica, cultura material, possibilismo tecnológicoResumo
Este artigo propõe uma valorização positiva da filosofia da técnica (ou da tecnologia), em contraposição a posturas pessimistas. Identificamos estas posturas a partir de uma análise crítica de três argumentos utilizados em filosofia da técnica: o argumento da ordem hierárquica, o argumento da neutralidade axiológica da técnica e o argumento da técnica como instrumento de poder e dominação. Nosso posicionamento sustenta que o valor da filosofia da técnica é que ela se ocupa de estudar os diferentes modos em que a técnica possibilita e constitui uma cultura, incluindo reflexões permanentes em torno da responsabilidade ética e política dos membros dessa cultura sobre o uso da técnica.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. (2002): Física, Madrid, Gredos.
BRONCANO, F. (2006): Entre ingenieros y ciudadanos: filosofía de la técnica para días de democracia, Madrid, Montesinos Ensayo.
BRONCANO, F. (2012): La estrategia del simbionte. Cultural material para nuevas humanidades, Salamanca, Delirio.
BUNGE, M. (1966): “Technology as applied science”, Technology and Culture, vol. 7, n°3, pp. 329-347.
CASSIRER, E. (1963): Antropología filosófica: introducción a una filosofía de la cultura, México, Fondo de Cultura Económica.
DAWKINS, R. (2000): El gen egoísta. Las bases biológicas de nuestra conducta, Madrid, Salvat.
ELLUL, J. (2003): La edad de la técnica, Barcelona, Octaedro.
GEERTZ, C. (2003): La interpretación de las culturas, Barcelona, Gedisa.
GONZÁLEZ GARCÍA, M. I.; LÓPEZ CEREZO, J. A. y LUJÁN LÓPEZ, J. L. (1996): Ciencia, tecnología y sociedad: una introducción al estudio social de la ciencia y la tecnología, Madrid, Tecnos.
HABERMAS, J. (1986): La ciencia y la técnica como ideología, Madrid, Tecnos.
HARRIS, M. (1976): El desarrollo de la teoría antropológica. Historia de las teorías de la cultura, Madrid, Siglo XXI.
HEIDEGGER, M. (1994): “La pregunta por la técnica”, Conferencias y artículos, Barcelona, Ediciones del Serbal, pp. 9-37.
HEIDEGGER, M. (1998): Ser y tiempo, Santiago de Chile, Escuela de Filosofía Universitaria.
HORKHEIMER, M. y ADORNO, T. W. (1994): Dialéctica de la Ilustración. Fragmentos Filosóficos, Madrid, Trotta.
INGOLD, T. (2000): The perception of the environment. Essays on livelihood, dwelling and skill, Londres, Routledge.
LATOUR, B. (2008): Reensamblar lo social. Una introducción a la teoría del actor-red, Buenos Aires, Manantial.
LAWLER, D. y VEGA, J. (2009): La respuesta a la pregunta. Metafísica, técnica y valores, Buenos Aires, Editorial Biblos.
LÓPEZ ARAIZA, H. (2012): “Cómo y por qué una filosofía de la tecnología”, Argumentos de Razón Técnica, vol. 15, pp. 111-124.
MUMFORD, L. (2010): El mito de la máquina. Técnica y evolución humana, volumen 1, Logroño, Pepitas de Calabaza.
OLSEN, B. (2003): “Material culture after text: re-membering things”, Norwegian Archaeological Review, vol. 36, n° 2, pp. 87-104.
PLATÓN. (1872): “Las Leyes”, Obras completas, tomo 10, Madrid, Medina y Navarro, pp. 69-106.
PLATÓN (1983): “Gorgias”, Diálogos II Gorgias, Menéxeno, Eutidemo, Menón, Crátilo, Madrid, Gredos, pp. 23-145.
PLATÓN (1997): “Protágoras”, Diálogos, Madrid, Gredos.
POPPER, K. (1962): La lógica de la investigación científica, Madrid, Tecnos.
PROWN, J. D. (1982): “Mind in matter: An introduction to material culture theory and method”, Winterthur Portfolio, vol. 17, n° 1, pp. 1-19.
SCHIFFER, M. B. (1999): The material life of human, Nueva York, Routledge.
SIMONDON, G. (2007): El modo de existencia de los objetos técnicos, Buenos Aires, Prometeo Libros.
SUNDSTRÖM, P. (1998): “Interpreting the notion that technology is value-natural”, Medicine, Health Care and Philosophy, vol. 1, pp. 41-45.
VEGA, J. (2009): “Estado de la cuestión: Filosofía de la tecnología”, Theoria, vol. 66, pp. 323-341.
WITTGESTEIN, L. (1988): Investigaciones filosóficas, Barcelona, Crítica.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.