A decisão de emigrar ou regressar
A percepção das diferenças entre sistemas científicos nas trajetórias científicas internacionais
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-529Palavras-chave:
internacionalização da ciência, trajetórias científicas, planejamento familiar, redes sociais de inovação, cultura científicaResumo
A mobilidade científica é condicionada pela disponibilidade de infraestruturas materiais e pelo prestígio dos sistemas científicos dos países; mas a decisão de migrar não é automática, envolve um processo de percepção e comparação destas condições em relação à própria trajetória. Os estudos sobre as migrações altamente qualificadas e o êxodo científico sublinham a confluência de dimensões estruturais e psicossociais na explicação da decisão de migrar. Ao reconstruir trajetórias científicas internacionais, este contributo analisa os fatores estruturais e psicossociais relacionados com a decisão de migrar em dois momentos: 1) a percepção inicial do migrante sobre as diferenças entre a situação no país de origem e no país de destino, bem como sobre o impacto potencial da mobilidade internacional na sua carreira profissional; e 2) após a fixação (temporária, permanente ou recursiva), a comparação das suas perspectivas de desenvolvimento em diferentes países. A evocação e discussão das perspectivas de desenvolvimento revelaram a centralidade das relações de dependência e a interligação com o meio envolvente mais amplo, e.g. familiar, social, político e contingências, tanto no país de origem/retorno -Argentina- como no de destino: Alemanha e Espanha.
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