As Universidades e a Missão da Vinculação no Reino Unido: um Quadro de Referência para Pensar a Proposta de Indicadores do Manual de Valença
Palavras-chave:
atividades de vinculação, sistema de indicadores, incentivos, missão institucional, papel socioeconômico da universidadeResumo
No contexto de elaboração do Manual de Indicadores de Vinculação da Universidade com o Ambiente Socioeconômico -o Manual de Valença-, este trabalho oferece uma resenha sobre as políticas de vinculação que têm se desenvolvido no Reino Unido nas últimas três décadas. Esse país foi o primeiro a incluir na agenda de governo um sistema de incentivos financeiros contínuo para as universidades que realizam atividades de vinculação, avaliadas a partir de uma medição anual. O objetivo do estudo é oferecer um quadro de referência em matéria de promoção, medição e monitoramento dessas atividades, alternativo aos modelos que começam a surgir no espaço ibero-americano. Uma das principais conclusões a que se chega a partir do caso estudado é a necessidade de elaborar um conjunto de indicadores suficientemente amplo, de maneira que as universidades possam refletir a variedade de atividades de vinculação que realizam, independentemente dos resultados quantificáveis.
Downloads
Referências
BEKKERS, R. y BODAS FREITAS, I. (2008): “Analysing knowledge transfer channels between universities and industry: To what degree do sectors also matter?”, Research Policy, vol. 37, pp. 1837-1853.
BRINKLEY, I. (2006): Defining the Knowledge Economy. Knowledge Economy Programme Report, Londres, The Work Foundation. Disponible en: http://www.theworkfoundation.com/assets/docs/publications/65_defining%20knowledge%20economy.pdf.
D’ESTE, P. y PATEL, P. (2008): “University-industry linkages in the UK: What are the factors underlying the variety of interactions with industry?”, Research Policy, vol. 36, pp. 1295-1313.
ETZKOWITZ, H. y LEYDESDORFF, L. (2000): “The dynamics of innovation: From national systems and ‘Mode 2’ to a triple helix of university-industry-government relations”, Research Policy, vol. 29, pp. 1098-1123.
HEWITT-DUNDAS, N. (2012): “Research intensity and knowledge transfer activity in UK universities”, Research Policy, vol. 41, pp. 262-275.
LAWTON SMITH, H. y WATERS, R. (2015): “Regional synergies in triple helix regions: The case of local economic development policies in Oxfordshire, UK”, Industry & Higher Education, vol. 29, n° 1, pp. 25-35.
RESEARCH INFORMATION NETWORK (2010): Making sense of research funding in uk higher education - Research Information Network Factsheet. Disponible en: http://www.rin.ac.uk/system/files/attachments/Making_sense_of_funding.pdf.
MOLAS GALLART, J. (2002): “Measuring third stream activities”, Final Report to the Russell Group of Universities, Science Policy Research Unit (SPRU), University of Sussex.
MOLAS GALLART, J. y CASTRO MARTÍNEZ, E. (2007): “Ambiguiety and conflict in the development of ‘Third Mission’ indicators’”, Research Evaluation, vol. 16, n° 4, pp. 321-330.
ROSLI, A. y ROSSI, F. (2013): “Indicators of university-industry knowledge transfer performance and their implications for universities: Evidence from the UK’s HE-BCI survey”, CIMR Research Working Papers Series, n° 13, Birkbeck University, pp.1-24. Disponible en: http://www.bbk.ac.uk/innovation/publications/docs/CIMR-WP-13.pdf.
ROSLI, A. y ROSSI, F. (2014): “Explaining the gap between policy aspirations and implementations: The case of university-knowledge transfer policy in the United Kingdom”, CIMR Research Working Papers Series, n° 20, Birkbeck University. Disponible en: http://www.bbk.ac.uk/innovation/publications/docs/WP20.pdf.
ROSLI, A. y ROSSI, F. (2016): “Third-mission policy goals and incentives from performance-based funding: Are they aligned?”, Research Evaluation, pp. 1-15. Disponible en: http://rev.oxfordjournals.org/content/early/2016/06/16/reseval.rvw012.full.pdf.
WATERMEYER, RICHARD (2016): “Impact in the REF: Issues and obstacles”, Studies in Higher Education, vol. 41, n° 2, pp.199-214.
WATSON, D. et al. (2016): “Trick or treat: Academic buy-in to third stream activities”, Industry and Higher Education, vol. 30, n° 2, pp. 155-167 y 155-156.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.