Editorial
Resumo
Neste número da Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad —CTS, apresentamos um dossiê sobre um tema de grande importância contemporânea: a discussão sobre as diferentes formas de fazer ciência. E para isso está disponível um conjunto de contribuições de alto nível. Como aponta o professor José Luis Luján, responsável pela coordenação do dossiê, a questão de saber se existe uma forma única de realizar pesquisas que se enquadre no padrão do que é científico e que nos permita distingui-la daquelas que não o fazem o fazem, não é importante apenas para aqueles que se dedicam a questões epistêmicas. Sendo uma questão que tem interessado a filosofia da ciência mais clássica, as questões que dela surgem também repercutem em outras áreas da experiência humana. Numa altura em que é cada vez mais difícil discriminar informação verdadeira e de qualidade daquela que é produto de preconceitos e pós-verdade, em que tanto os cidadãos como os líderes políticos têm de enfrentar continuamente decisões baseadas no julgamento dos especialistas, a questão de se existe uma forma de discriminar entre o bom e o mau conhecimento, entre a investigação realizada com rigor e a má, torna-se um problema premente.
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