Gestão do conhecimento científico e tendências científicas em biotecnologia na Venezuela
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-671Palavras-chave:
biotecnologia, gestão do conhecimento, redes tecnológicas, VenezuelaResumo
Este artigo apresenta um estudo da gestão do conhecimento e análise de tendências científicas em biotecnologia na Venezuela, provendo uma visão do perfil de desenvolvimento regional científico e em relação aos temas que englobam as áreas abrangidas pela biotecnologia, ambos baseados na análise de publicações científicas do país no período de 1995 a 2010. A pesquisa foi realizada na base de dados ISI Web of Scienceutilizando 60 termos selecionados por especialistas em biotecnologia. Um conjunto de 803 registros foi organizado e indicadores científicos foram produzidos através da utilização de ferramentas de mineração de dados/textos e uma análise da gestão do conhecimento e tendências científicas foi realizada. Foi possível observar número maior de publicações nas áreas: Ecologia e Ciências da Vida, com maior freqüência de termos em competência PCR, DNA e Biodiversidade. Os resultados apontam os Estados Unidos como principal país parceiro externo nas publicações científicas, seguido da Espanha e da França. Também foi possível verificar grande rede de cooperações com outros países latino-americanos como Brasil, Colômbia e Chile. Constatou-se que o conhecimento científico em biotecnologia na Venezuela é desenvolvido por instituições públicas: universidades e centros de pesquisas governamentais, destacando-se: Universidad Central de Venezuela e Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas.
Downloads
Referências
ANTUNES, A. M. S.; CANONGIA, C.; BAHRUT, E.; RODRIGUES, H. T.; PIO, M. y GIANINNE, R. (2008): “Prospección tecnológica - gestión del conocimiento y Inteligencia Competitiva: Modelos de Gestión para la Toma de Decisiones y Construcción de Futuro”, en J. M. Vásquez y J. M. S. Torres (coords.): Sinergía entre la Prospectiva Tecnológica y la vigilancia Tecnológica YInteligencia Competitiva, Bogotá, Colciencias, pp. 49-83.
BAKER, S. y ASTON, A. (2005): “The Business of Nanotech”. Business Week, vol. 14, p. 64.
BIOTECHNOLOGY INDUSTRY ORGANIZATION (2007): Bio Editor’s and Reports’ Guide to Biotechnology. 2007. Disponível em: http://www.bio.org.
BIOTECH GUID ERNEST & YOUNG LLP BIOWORLD (2007): Bio Editor’s and Reports’ Guide to Biotechnology, Londres, Ernest & Young. Disponível em: http://www.bio.org.
BURRILL, G. S. (1989): “Biotech 90: Into the Next Decade”, Biotechnology Industry Organization, International Food Information Council,Nueva York, Mary Ann Liebert.
CANONGIA, C.; PEREIRA, M. N. F.; MENDES, C. U. S. y ANTUNES, A. M. S. (2004): “Mapeamento de Inteligência Competitiva (IC) e de Gestão do Conhecimento (GC) no Setor Saúde”, R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. esp., 1º sem. 2004, pp. 78-95.
CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento -Rio-92) (1992): Revista Estudos Avançados, vol. 6, no15, pp. 193-223. Disponível em: http://www.usp.br/iea/revista.html.
COMITÊ NACIONAL DE BIOTECNOLOGIA (2008): Áreas Setoriais: Saúde Humana, Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC),Brasília, pp. 1-12.
ERNEST & YOUNG L. L. P. (2010): Beyond Borders Global Biotechnology Report 2010,Londres, Ernest & Young, pp. 1-116.
FREEMAN, C. (1987): Technology Policy and Economic Perfomance. Lessons from Japan,Londres, Pinter Publisher, pp 1-155.
GASSEN, H. (2000): “Biotecnologia para Países em Desenvolvimento. Biotecnologia em Discussão”, Cadernos Adenauer,no 8, pp. 9-18.
KRATTIGER, A. F. (2002): “Public-private Partnerships for Efficient Proprietary Biotech Management and Transfer, and Increase Private Sector Investments”, IP Strategy Today,no 4, p. 42.
LAROUSSE, D. (1978): Grande Enciclopédia Delta Larousse,Lavosier Delta S.A.
REPÚBLICA DE VENEZUELA (2001): “Ley orgánica de ciencia y tecnología e innovación”. Publicada em Gaceta Oficial N. 37.291, 26 de setembro de 2001.
MASCARENHAS, P. (2001): Parque Nacional de Empresas de Biotecnologia,Belo Horizonte, Fundação Biominas, pp 1-72.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR (2003): Diretrizes de política industrial, tecnológica e de comércio exterior, Brasília, pp. 1-23.
REVISTA FAPESP ONLINE (2010): “O impacto da biologia sintética”, São Paulo, 21 de maio de 2010.
SANTANA, M. F. E.; ANTUNES, A. M. S. y PEREIRA JR., N. (2006): “O Perfil da Biotecnologia no Brasil”, em M. F. E. Santana, A. M. S. Antunes y N. Pereira Jr. (coords.): Gestão em Biotecnologia,Rio de Janeiro, E-papers, pp 17-42.
TORRES, O. D. y VELHO, L. (2009): “Capacidades Científicas y Tecnológicas de Colombia para adelantar Prácticas de Bioprospección”. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad -CTS, vol. 4, no 12, pp 55-68.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 CC Attribution 4.0
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.
