Mobilidade de doutores

tendências e temas em debate

Autores

  • Mohamed Harfi Comissariado-Geral do Plano

DOI:

https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-966

Palavras-chave:

mobilidade internacional, doutores, recursos humanos, fuga de cérebros, sociedade do conhecimento

Resumo

A mobilidade internacional é fundamental no processo de acumulação de capital humano na pesquisa. Ela é necessária para a excelência científica, a qual depende da interação internacional entre pesquisadores. A mobilidade também assegura que as instituições de ensino público e privado, assim como os laboratórios de pesquisa, sejam competitivos. A questão, no entanto, é como essa mobilidade pode ser desenvolvida de forma a resultar em benefícios para o país receptor ou para o país de origem, melhorando seu potencial de pesquisa. Esse tema é central para os formuladores de políticas públicas, que, por meio de diferentes estratégias (imigração, financiamento etc.), buscam atrair pessoal altamente qualificado — especialmente os melhores pesquisadores estrangeiros — e aumentar a taxa de retorno de seus cidadãos que trabalham no exterior. Neste trabalho, apresenta-se, em primeiro lugar, a questão da importância da mobilidade internacional de recursos humanos em ciência e tecnologia, especialmente em nível de doutorado, em uma sociedade baseada no conhecimento. Em segundo lugar, é apresentada uma matriz para a análise desse tema, que requer estatísticas e indicadores adequados. Por fim, relaciona-se a mobilidade internacional com questões mais amplas relativas ao desenvolvimento dos sistemas de educação, pesquisa e inovação, imigração, mercado de trabalho e, portanto, à competitividade dos países de origem e destino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARRÉ, R.; MEYER, J.B.; HERNÁNDEZ, V.; VINCK, D. (2004): Scientific diasporas, Les éditions de l’IRD, París.

BURELLI, J.S. (2004): “Emigration of US-born S&E doctorate recipients”, InfoBrief 04-327, Science Resources Statistics, National Science Foundation, Junio.

DIAMOND A. (2001): “Scientists’Salaries and the Implicit Contracts Theory of Labour Markets”, International Journal of Technology Management, vol.22, pp. 159-173.

FREEMAN R.B., WEINSTEIN E. et al., (2001): Careers and Rewards in Bio Sciences: The Disconnect Between Scientific Progress and Career Progression, scientific report.

GUPA, D.; NERAD, M.; CERNY, J. (2003): “International Ph.Ds: Exploring the decision to stay or return”, International Higher Education, verano.

HOFFER, T.B. (2004): “Employment sector, salaries, publishing and patenting activities of S&E Doctorate holders”, InfoBrief 04-328, Junio.

LEVIN, S.G. (2001): “Career Stage, Benchmarking and Collective Research”, International Journal of Technology Management, vol. 22, No. 7/8.

LUDOVIC, L. ; RAUD, S. (2000): «Présence française en technologie de l’information autour de la Baie de San Francisco et dans la Silicon Valley », Embassy reports, Signes du Monde collection, Julio.

MARTINELLI et al. (1998) : “L’insertion récente des docteurs”, CEREQ, Marseille.

MARTIN-ROUET, D. ; SEZNEC, E. (2001): Etat des lieux 2000 sur la présence française en science et ingénierie aux Etats-Unis: les cerveaux fous d’Amérique? pas vraiment..., CNRS Bureau, Washington, Scientific and Technical Mission, French Embassy.

MATH, A. ; SPIRE, A. (2004) : “Vers une immigration permanente de travailleurs temporaires” and “du mode 4 de l’AGCS aux différents régimes migratoires de travailleurs détachés”, Working Paper No. 04.06, IRES, Junio.

MITCHELL, I. (2002): “European Doctoral Mobility”, Meeting of directors-general for higher education and presidents of rectors’conferences, Córdoba, España, 6 al 9 de Abril.

NATIONAL SCIENCE BOARD (2003): The Science and Engineering Workforce: Realizing America’s Potential, National Science Board.

NATIONAL SCIENCE BOARD (2003b): “The Science and Engineering Workforce: Realizing America’s Potential”, National Science Board, 14 de Agosto.

NATIONAL SCIENCE BOARD (2003c): “Towards a more effective role of the US Government in international Science and engineering”, NSB 01-187.

NATIONAL SCIENCE FOUNDATION (2004): Science and engineering indicators 2004, Washington.

OCDE (2001): “Service providers on the move: A closer look at labour mobility and the GATS” [TD/TC/WP(2001)26/REV1].

ROBIN, Stéphane (2003): “Insertion des docteurs en sciences de la vie en France: secteur académique et secteur privé”, 10th Céreq-Lasmas-IdL workshop, L e s données longitudinales dans l’analyse du marché du travail, Caen, 21, al 23 de Mayo.

SANDERSON, A.; GUDONI, B. (2002): “Interstate migration patterns of recent science and engineering doctorate recipients”, Science Resource Statistics, National Science Foundation, NSF 02-311, Febrero de 2002.

TEROUANE, D. (1997): Présence française en science et ingénierie aux Etats-Unis: cerveaux en fuite ou en voyage?, CNRS Bureau, Washington, Scientific and Technical Mission, French Embassy.

WTO (1998): “Council for Trade in Services: Presence of Natural Persons (Mode 4) - Background Note by the Secretariat” S/C/W/75 del 8 de Diciembre.

Downloads

Publicado

2006-09-01

Como Citar

Harfi, M. (2006). Mobilidade de doutores: tendências e temas em debate. Revista Iberoamericana De Ciencia, Tecnología Y Sociedad - CTS, 3(7), 87–104. https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-966

Edição

Seção

Dossiê