A agência técnica
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-1017Palavras-chave:
agência, normatividade, ação intencional, controle, poderResumo
Este artigo analisa a agência técnica a partir das duas dimensões básicas que constituem o espaço normativo da tecnologia. Por um lado, considera a abertura do espaço de possibilidades para transformação do mundo. Esta dimensão está vinculada à valorização da novidade como componente essencial do progresso técnico e ao princípio da precaução como único princípio político da tecnologia. Por outro lado, aborda a capacidade de realização efetiva das ações técnicas pretendidas. Esta dimensão refere-se ao grau de controle sobre um aspecto da realidade introduzido por uma nova tecnologia. Finalmente, o artigo reflete sobre os diferentes sentidos atribuídos à ideia de controle e suas respectivas consequências filosóficas para pensar a agência humana no âmbito da tecnologia.
Downloads
Referências
ARACIL, J. (1987): Máquinas, sistemas y modelos, Madrid, Tecnos.
BRONCANO, F. (2000): Mundos artificiales. Filosofía del cambio técnico, México, Paidós.
CLARK, A. (2003): Natural-Born Ciborgs. Minds, Technologies and the Future of Human Intelligence, Oxford, Oxford University Press.
FOUCAULT, M. (1970): La arqueología del saber, México, Siglo XXI.
GRAHAM, L. (2001): El fantasma del ingeniero ejecutado. Por qué fracasó la industrialización soviética, Barcelona, Crítica.
MUMFORD, L(1970): The Myth of the Machine. The Pentagon of Power, Nueva York, Harcourt.
NOBLE, D. F. (1984): Forces of Production. A Social History of Industrial Automation, Nueva York, Alfred Knopf.
QUERALTÓ, R. (2003): Ética, tecnología y valores en la sociedad global. El caballo de Troya al revés, Madrid, Tecnos.
QUINTANILLA, M. A. (1986): Tecnología: un enfoque filosófico, Madrid, FUNDESCO.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.