Percepção dos professores de ensino médio sobre temas relacionados a ciência e tecnologia
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-461Palavras-chave:
educação científica, percepção pública de C&T, profissão científicaResumo
Este artigo apresenta um panorama da relação que os professores de ensino médio brasileiros têm com a ciência e a tecnologia, por meio de aspectos como: hábitos informativos relacionados à C&T; imagem da ciência e da tecnologia; percepção sobre os cientistas e sua profissão; percepção acerca do interesse dos jovens sobre a formação profissional/vocações científicas e práticas pedagógicas relacionadas a C&T. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos na pesquisa realizada com jovens estudantes brasileiros no âmbitos do projeto Percepção dos Jovens sobre a Ciência e a Profissão Científica, desenvolvido pelo Labjor/Unicamp, em parceria com a rede OEI-RICYT. O questionário semiestruturado foi aplicado de forma virtual e sua base metodológica seguiu a mesma de pesquisas de percepção pública da C&T realizadas há cerca de uma década pelo Labjor/Unicamp, juntamente com outras instituições ibero-americanas. Os resultados apontam uma estreita relação entre o índice de consumo de informação científica dos professores e a prática pelos mesmos de atividades pedagógicas potencialmente capazes de despertar nos estudantes o gosto pela ciência e pelo fazer científico.
Downloads
Referências
BORGES NETO, M. (2011): “As fundações estaduais de amparo à pesquisa e o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil”, Rev. USP. V.89, maio, Disponível em: http://rusp.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S010399892011000200012&lng=pt. Consultado em 14 julho de 2014.
CARULLO, J. C. (2002): La percepción pública de la ciência: el caso de la biotecnologia, Buenos Aires, Biolac.
CETIC. (2011): TIC Educação – Professores. Disponível em:http://cetic.br/tics/educacao /2011/professores/. Consultado em 24 junho de 2014.
CNPq (2002): Regimento interno. Disponível em http://www.cnpq.br/web/guest/ regimento-interno. Consultado em: 20 junho de 2014.
COLCIENCIAS (2003): Primera encuesta sobre la imagen de la ciencia y la tecnología en la población colombiana, 1994. Disponível em: www.ricyt.org>. Consultado em 13 fevereiro de 2013.
COLCIENCIAS (2005): La Percepción que tienen los colombianos sobre la ciencia sobre la ciencia y la tecnología. Disponível em: http://www.upf.edu/pcstacademy/ _docs/EncuestaColombia.pdf. Consultado em 17 de janeiro de 2014.
CONACYT (1999): Consejo Nacional de Ciencia y Tecnologia. Indicadores de actividades científicas y tecnológicas – 1998, México.
CONACYT (2003): Encuesta sobre la percepción pública de la ciencia y la tecnología en México, 2002. Informe general del estado de la ciencia y la tecnología, México.
FAPESP (2011): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo, 2010. Disponível em http://www.fapesp.br/indicadores/2010/volume2/cap12.pdf. Consultado em 10 de maio 2012.
FECYT (2005): Percepción social de la ciencia y la tecnología en España-2004. Madrid:Fecyt.
FECYT-OEI-RICYT (2009): Cultura científica em Iberoamérica. Encuesta en grandes núcleos urbanos, Madrid, Fecyt. Disponível em: http://www.fvc.org.br/pdf/estudo- computador-internet.pdf . Consultado em 27 maio de 2012.
FVC-IBOPE-LSTITEC (2009): O uso dos computadores e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras. Disponível em: http://www.fvc.org.br/pdf/estudo- computador-internet.pdf . Consultado em 12 de setembro de 2014.
LÓPEZ CEREZO, J. A. (1998): “Ciencia, Tecnología y Sociedad: el estado de la cuestión en Europa y Estados Unidos”, Revista Iberoamericana de Educación, n. 18, p. 1-25, septiembre-diciembre. Disponível em: http://www.rieoei.org/oeivirt/ rie18a02.htm. Acesso em 14 de fevereiro de 2013.
MCT - MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (2010): Pesquisa de Percepção Pública da Ciência. Disponível em <http://www.mct.gov.br/upd_blob/0214/214770.pdf>. Consultado em 06 de fevereiro de 2013.
MILLER, J. D. (1998): “The measurement of civic scientific literacy”, Public Understanding of Science, n. 7, p. 203-223.
POLINO, C. e CHIAPPE, D (2010): “Percepción social de la ciencia y la tecnología. Indicadores de actitudes acerca del riesgo y la participación ciudadana”, El Estado de la Ciencia, Buenos Aires, RICYT.
ROCHA, J. N. (2012): A percepção da ciência pelos professores da educação básica: um perfil dos alunos do curso de pedagogia UAB/UFMG. Disponível em: http://sistemas3.sead.ufscar.br/ojs/Trabalhos/272-1069-1-ED.pdf. Consultado em 22 de fevereiro de 2013.
SECYT (2003): Secretaria de Ciencia, Tecnología y Innovación Productiva. Indicadores de ciencia y tecnología. Argentina – 2002. Buenos Aires, Secyt.
SECYT (2007): La percepción de los argentinos sobre la investigación científicas en el país. In: Segunda Encuesta Nacional De Percepción Pública de la Ciência. Buenos Aires, Secyt.
SHEN, B. S. P. (1975): “Science literacy”. American Scientist, v. 63, n. 3, p. 265-268.
VOGT, C. et al (2005): “Percepção Pública da Ciência e Tecnologia: uma abordagem metodológica para São Paulo”, em F. Landi, (org.): Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo 2004. São Paulo, Fapesp.
VOGT, C. e CASTELFRANCHI, Y. (2009): “Interesse, informação e comunicação”, em FECYT-OEI-RICYT (eds.): Culturacientífica en Iberoamérica. Encuesta en grandes núcleosurbanos, Fecyt, Madrid, pág. 21-36. Disponível em: http://www.oei.es/salactsi/CulturaCientificaEnIberoamerica.pdf. Consultado em 22 de março de 2014.
VOGT, C. e CASTELFRANCHI, Y. (2012): “The spiral of scientific culture and cultural well-being: Brazil and Ibero-America”. Public Understanding of Science, January, vol. 21 no. 1, pp. 4-16.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.