Gênero e divulgação científica
Reflexões a partir de uma década de análise no CSIC
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-551Palavras-chave:
cultura científica, divulgação científica, pessoal científico e técnico, gênero, centros de pesquisaResumo
O presente artigo examina a participação do pessoal científico e técnico do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) em atividades de promoção da cultura científica durante a última década, com especial atenção à perspectiva de gênero. Por meio de um sistema de indicadores especificamente desenvolvido para o CSIC, analisa-se o envolvimento e o papel do pessoal envolvido nessas atividades, fornecendo uma visão da dinâmica de gênero. Os dados revelam um aumento ao longo dos anos no envolvimento geral, tanto em homens quanto em mulheres, estando elas principalmente associadas a papéis de gestão, organização e coordenação de atividades de divulgação em uma proporção de 70-30%, enquanto se observa uma presença equilibrada entre os sexos na participação geral do pessoal em atividades de divulgação. Este resultado requer novas análises que aprofundem nos papéis, grau de participação e responsabilidades, bem como para compreender melhor as diferenças existentes entre os institutos, centros e unidades.
Downloads
Referências
Alonso-Flores, F. J. & Moreno-Castro, C. (2018). Does science communication enhance researcher impact? A survey among scientists at Spanish universities. Journal of Education and Social Policy, 5(2), 34-44. Recuperado de: http://jespnet.com/journals/Vol_5_No_2_June_2018/5.pdf.
Ambruster-Domeyer, H., Hermansson, K. & Modeer, C. (2011). Samverkan-Public Engagement. International review, analysis and proposals on indicators for measuring public engagement. Estocolmo: VA Report.
Asociación Española de Comunicación Científica (2016). Selfi de la comunicación científica en España. Recuperado de: https://www.aecomunicacioncientifica.org/wp-content/uploads/Selfi-de-la-comunicacion-cientifica-en-Espana.pdf.
BOE (2022). Ley 17/2022, de 5 de septiembre, por la que se modifica la Ley 14/2011, de 1 de junio, de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación. Recuperado de: https://www.boe.es/buscar/act.php?id=BOE-A-2022-14581.
BOE (2023). Orden PCM/829/2023, de 20 de julio, por la que se aprueba el Contrato de Gestión de la Agencia Estatal Consejo Superior de Investigaciones Científicas para el periodo 2023-2026. Recuperado de: https://www.boe.es/diario_boe/txt.php?id=BOE-A-2023-16872.
Cámara Hurtado, M. & López Cerezo, J. A. (2008). Dimensiones políticas de la cultura científica. En J. A. López Cerezo & F. J. Gómez González (Eds.), Apropiación social de la ciencia (63-89). Madrid: Biblioteca Nueva.
Cámara Hurtado, M., Muñoz van den Eynde, A. & López Cerezo, J. A. (2018). Attitudes towards science among Spanish citizens: The case of critical engagers. Public Understanding of Science, 27(6), 690-707.
Comisión de Mujeres y Ciencia del CSIC (2023). Informe Mujeres Investigadoras 2023. CSIC. DOI: https://doi.org/10.20350/digitalCSIC/15338.
Consejo Superior de Investigaciones Científicas (2023). Memoria anual del CSIC, 2022. Recuperado de: http://hdl.handle.net/10261/332727.
Consejo Superior de Investigaciones Científicas (s/f). Página web: Comisión de mujeres y ciencia. Recuperado de: https://www.csic.es/es/el-csic/ciencia-en-igualdad/comision-de-mujeres-y-ciencia.
Ecklund, E. H., James, S. A. & Lincoln, A. E. (2012). How academic biologists and physicists view science outreach. PloS one, 7(5), e36240. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0036240.
Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (2015). UCC+i Origen y evolución (2007 - 2014). Madrid: Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología. Recuperado de: http://www.fecyt.es/es/publicacion/ucci-origen-y-evolucion-2007-2014.
Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (2021). Libro blanco de las Unidades de Cultura Científica y de la Innovación (UCC+I). Madrid: Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología. Recuperado de: https://www.fecyt.es/es/publicacion/libro-blanco-de-las-unidades-de-cultura-cientifica-y-de-la-innovacion-ucci-0.
Fundación Española para la Ciencia y la Tecnología (2022). Indicadores de actividad en cultura científica en España 2015 - 2019. Madrid: FECYT. Recuperado de: https://www.fecyt.es/es/publicacion/indicadores-de-actividad-en-cultura-cientifica-en-espana-2015-2019.
Ferrando González, L., Morera Cuesta, R., Pérez del Val, J. & Tigeras Sánchez, P. (2022). Análisis de indicadores para el fomento de la Cultura Científica: una década de actividad en el CSIC. Arbor, 198(805), a667. DOI: https://doi.org/10.3989/arbor.2022.805015.
Jensen, E. & Gerber, A. (2020). Evidence-based science communication. Front. Commun, 4(78). DOI: https://doi.org/10.3389/fcomm.2019.00078.
Jensen, P. (2011). A statistical picture of popularization activities and their evolutions in France. Public Understanding of Science, 20(1), 26–36. DOI: https://doi.org/10.1177/0963662510383632.
Jensen, P. & Croissant, Y. (2007). CNRS researchers' popularization activities: A progress report. Journal of Science Communication, 06(03), A01. DOI: https://doi.org/10.22323/2.06030201.
Laspra, B. (2014). De las medidas de alfabetización científica a las medidas de la cultura científica. En A. Muñoz van den Eynde & E. Lopera Pareja (Coords.), La percepción social de la ciencia. Claves para la cultura científica (25-46). Madrid: Los Libros de la Catarata.
López Cerezo, J. A. (2017). Comprender y comunicar la ciencia. Madrid: Los libros de la Catarata.
Moreno-Castro, C. et al. (2018). Who tells the science stories in Spain? – Survey among the members of associations of science communicators. PCST CONFERENCE. Recuperado de: https://www.pcst.network/document/who-tells-the-science-stories-in-spain-survey-among-the-members-of-associations-of-science-communicators.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 CC Attribution 4.0
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.
