A segurança cibernética precisa das mulheres, e as mulheres precisam da segurança cibernética
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-553Palavras-chave:
segurança cibernética, violência digital, gêneroResumo
Este artigo aborda a interseção de segurança cibernética, violência digital e gênero, explorando desafios e oportunidades no cenário digital atual. A falta de representação feminina na segurança cibernética, com apenas 11% das funções ocupadas por mulheres, levanta questões sobre a diversidade em um setor essencial. Ao mesmo tempo, a violência cibernética contra as mulheres surge como uma preocupação crescente, afetando a saúde mental e a participação on-line. Internacionalmente, os desafios persistem, incluindo a falta de uma perspectiva feminista na pesquisa sobre segurança cibernética. No local de trabalho da tecnologia, os altos níveis de satisfação entre as mulheres contrastam com as diferenças salariais e de representação, especialmente na segurança cibernética. A baixa presença de mulheres nesse campo afeta a pesquisa, limitando a compreensão das possíveis formas de abuso tecnológico. Abordar essas questões a partir de uma perspectiva de gênero é essencial para criar um ambiente digital mais equitativo e seguro. Este artigo reflete um chamado à ação para fomentar a diversidade na segurança cibernética e promover soluções inclusivas na pesquisa e na política digital.
Downloads
Referências
Christofferson, D. A. (2018). Women in security: Changing the face of technology and innovation. Greenwood Village: Springer. Recuperado de: https://link.springer.com/book/10.1007/978-3-319-57795-1.
Comisión de las Naciones Unidas para la Banda Ancha (2015). Combatir la violencia en línea contra las mujeres y las niñas: una llamada de atención al mundo.
European Institute for Gender Equality (2022). Gender-based violence. Combating Cyber Violence against Women and Girls. Luxemburgo: Oficina de Publicaciones de la Unión Europea. Recuperado de: https://eige.europa.eu/sites/default/files/documents/combating_cyber_violence_against_women_and_girls.pdf.
(ISC)2 (2018). Women in Cybersecurity: An Cybersecurity Workforce Report: Young, educated and ready to take charge. Recuperado de: https://media.isc2.org/-/media/Project/ISC2/Main/Media/documents/research/ISC2-Women-in-Cybersecurity-Report.pdf?rev=d9c1e6269f8d43b19ee8fae5972a1bf5.
Núñez Puente, S. & Sánchez Hernández, M. F. (2011). Prácticas del Ciberfeminismo: Uso y creaciones de identidades en la red como nuevo espacio de relación. Instituto de la Mujer: Madrid. Recuperado de: https://www.inmujeres.gob.es/areasTematicas/estudios/serieEstudios/docs/practicasCiberfeminismo.pdf.
Observatorio Nacional de Tecnología y Sociedad (2022). Violencia digital de género: una realidad invisible. Ministerio de Asuntos Económicos y Transformación Digital. Recuperado de: https://www.ontsi.es/sites/ontsi/files/2022-07/_violenciadigitalgenero_unarealidadinvisible_2022.pdf.
Organización de las Naciones Unidas (2021). ‘‘Bodyright’ campaign launched, to end rise in gender-based violence online. UN News, 2 de diciembre. Recuperado de: https://news.un.org/en/story/2021/12/1106972.
Palmer Padilla, F. J. (2024). Seguridad y riesgos: Cyberbullying, Grooming y Sexting [Trabajo final de maestría]. Barcelona: Universidad Oberta de Catalunya. Recuperado de: https://openaccess.uoc.edu/bitstream/10609/67105/6/fpalmerpTFM0617memoria.pdf.
Secretaría General de la Organización de los Estados Americanos (2021). La violencia de género en línea contra las mujeres y niñas: Guía de conceptos básicos, herramientas de seguridad digital y estrategias de respuesta. Recuperado de: https://www.oas.org/es/sms/cicte/docs/Guia-conceptos-basicos-La-violencia-de-genero-en-linea-contra-las-mujeres-y-ninas.pdf.
Standard Chartered & Cyber Women Community (2022). Women in IT and Cybersecurity.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 CC Attribution 4.0
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.