Vida, Técnica e Natureza no Pensamento de Gilbert Simondon

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-844

Palavras-chave:

Simodon, filosofia da técnica, biofilosofia

Resumo

Este trabalho examina a relação entre o natural e o artificial, e entre o ser vivo e a técnica, na filosofia de Gilbert Simondon. Uma das atrações do pensamento de Simondon é que ele tenta pensar a tecnologia dentro do quadro de uma teoria geral do vivo e do humano como ser vivo. No entanto, existem certos problemas que a perspectiva simondoniana não consegue abordar, tais como a tecno-gênese do humano e o problema da biotécnica. A proposta deste artigo é analisar a filosofia da técnica a partir da perspectiva da individuação. Todos os que comentaram sobre a filosofia da técnica de Simondon concentraram-se exclusivamente em O Modo de Existência dos Objetos Técnicos. No entanto, este trabalho busca demonstrar que a filosofia simondoniana dos artefatos deve ser abordada no contexto de sua filosofia do vivo. Isso significa que O Modo de Existência dos Objetos Técnicos deve ser considerado junto com sua obra magna, A Individuação à Luz das Noções de Forma e de Informação, como um argumento contínuo. Dessa forma, certos problemas emergem: em particular, um quadro que enquadra a problemática do humano, do vivo e da técnica a partir da perspectiva de indivíduos já constituídos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andrés Vaccari, Macquarie University

Docente y coordinador de Educación Virtual en el Depto. de Filosofía.

Referências

AMBROSE, S. (2001): “Paleolithic technology and human evolution”, Science, vol. 291, nº 5509, pp. 1748-1753.

ARTHUR, W. B. (2009): The nature of technology: What it is and how it evolves, The Free Press.

CANGUILHEM, Georges (1994): A vital rationalist, New York, Zone Books.

CORBALLIS, M. (1999): “The gestural origins of language”, American Scientist, vol. 87, pp. 138-145.

DUDEN, B. (1993): Disembodying women: Perspectives on pregnancy and the unborn, Harvard University Press.

JONAS, H. (1970): “Spinoza and the Theory of Organism”, en S. F. Spicker (ed.): The philosophy of the body: Rejections of Cartesian dualism, Chicago, Quadrangle Books.

NELSON, R. R. (2007): “Universal Darwinism and evolutionary social science”, Biology and Philosophy, nº 22, pp. 73-94.

PEARSON, K. A. (1999): Germinal Life: The difference and repetition of Deleuze, London, Routledge. 165

SIMONDON, G. (2008): El modo de existencia de los objetos técnicos, Buenos Aires, Prometeo.

SIMONDON, G. (2009): La individuación a la luz de las nociones de forma e información, Buenos Aires, Ediciones la Cebra y Editorial Cactus.

STIEGLER, B. (1998): Technics and Time 1: The fault of Epimetheus, Stanford University Press.

STIEGLER, B. (2004): La técnica y el tiempo 3: El tiempo del cine y la cuestión del malestar, Hondarribia, Editorial Hiru.

STIEGLER, B. (2009): Techniques and time 2: Disorientation, Stanford University Press.

VACCARI, A. (2009): “Unweaving the program: Stiegler and the hegemony of technics”, Transformations, nº 17,

WOLPERT, L. (2003): “Causal belief and the origins of technology”, Philosophical Transactions of the Royal Society of London A, nº 361, pp. 1709-1719.

Downloads

Publicado

2010-05-30

Como Citar

Vaccari, A. (2010). Vida, Técnica e Natureza no Pensamento de Gilbert Simondon. Revista Iberoamericana De Ciencia, Tecnología Y Sociedad - CTS, 5(14), 153–165. https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-844

Edição

Seção

Dossiê