Investigação e inovação solidárias e responsáveis
Reflexões do Sul sobre como impulsioná-las
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-889Palavras-chave:
Investigação e Inovação Solidárias e Responsáveis (IISeR), formação para a responsabilidade, políticas de pesquisa, avaliação acadêmica, compra pública inovadoraResumo
A Investigação e Inovação Responsáveis -IIR, em suas diversas acepções- estão sendo consideradas como um guia para a produção e o uso do conhecimento. O conceito, surgido na Europa, adquire proatividade quando visto do Sul: responsabilidade em relação à solução de problemas que afetam a grande maioria. Assim, a responsabilidade se une à solidariedade, dando origem à Investigação e Inovação Solidárias e Responsáveis (IISeR). Aqueles que pesquisam e inovam desempenham um papel central na IISeR, mas não podem fazê-lo sozinhos. Há responsabilidades compartilhadas para que isso seja alcançado; é quimérico supor que todo o contexto em que a pesquisa e a inovação ocorrem permaneça inalterado e que a IISeR avance. Neste texto, analisam-se brevemente algumas das esferas de ação cujas transformações são necessárias para abrir espaços à responsabilidade e à solidariedade na produção de conhecimento: a formação de graduação, a política de pesquisa, a avaliação acadêmica e a demanda organizada por inovações que resolvam problemas. Também se indica brevemente, por meio de exemplos latino-americanos, que a IISeR é algo a ser potencializado, pois já existe.
Downloads
Referências
Acemoglu, D. & Johnson, S. (2023). Power and Progress: Our Thousand-Year Struggle Over Technology and Prosperity. Nueva York: Public Affairs.
Arocena, R. & Sutz, J. (2022). Conocimiento para la transformación. Integración universitaria para afrontar la insustentabilidad y la desigualdad. Integración y Conocimiento, 11(1), 4-15. DOI: https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n1.36515.
Beck, U. (1995). Ecological Politics in an Age of Risk. Cambridge: Polity Press.
Beck, U. (2000). Risk Society Revisited: Theory, Politics and Research Programmes. En B. Adam, U. Beck & J. Van Loon (Eds.), The Risk Society and Beyond: Critical Issues for Social Theory (211-230). Londres: Sage.
Berg, P. (2008). Asilomar 1975: DNA modification secured. Nature, (455), 290-291. DOI: https://doi.org/10.1038/455290a.
Bortz, G. (2025) Lab in the slum. Reassembling methods, institutions, spaces, and identities in Rosario, Argentina. Tapuya: Latin American Science, Technology and Society, DOI: www.doi.org/10.1080/25729861.2025.2494442.
Buendía, A. & Natera, J. M. (2022). Educación superior, CTI y desigualdad: límites y contradicciones sistémicas en tiempos de COVID-19. Integración y Conocimiento, 11(1), 54-69. DOI: https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n1.36521.
Comisión Europea (2013). Options for Strengthening Responsible Research and Innovation. Report of the Expert Group on the State of Art in Europe on Responsible Research and Innovation. Bruselas: European Commission. DOI: https://doi.org/10.2777/46253.
Dahler-Larsen, P. (2015) The Evaluation Society: Critique, Contestability and Skepticism. Spazio Filosofico, 1(13), 21-36. DOI: https://doi.org/10.13135/2038-6788/9450.
Dai, R. & Watal, J. (2021). Product patents and access to innovative medicines. Social Science & Medicine, 291, 114479. DOI: https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2021.114479.
DORA (2012). Declaration on Research Assessment. Recuperado de: https://sfdora.org/read/.
Eurostat (2022). R&D personnel - Statistics Explained. Recuperado de: https://ec.europa.eu/eurostat/statistics-explained/index.php?oldid=551400.
Felt, U. (2017). “Response-able Practices” or “New Bureaucracies of Virtue”: The Challenges of Making RRI Work in Academic Environments”. En L. Asveld, R. van Dam-Mieras, T. Swierstra, S. Lavrijssen, K. Linse & J. van den Hoven (Eds.), Responsible Innovation 3. A European Agenda (49-68). Dordrecht: Springer.
Fundación Europea de la Ciencia (2013). Science in Society: caring for our futures in turbulent times. Policy Briefing, 50. DOI: https://doi.org/10.13140/2.1.4601.7289.
Galantino, M. G. (2022). Organized Irresponsibility in the Post-Truth Era: Beck’s Legacy in Today’s World at Risk. Italian Sociological Review, 12(8S), 971-990. DOI: https://doi.org/10.13136/isr.v12i8S.598.
Gibbons, M., Limoges, C., Nowotny, H., Schwartzman, S., Scott, P. & Trow, M. (1994). The New Production of Knowledge: The Dynamics of Science and Research in Contemporary Societies. Londres: Sage.
Hicks, D., Wouters, P., Waltman, L., Rijcke, S. & Rafols, I. (2015). The Leiden Manifesto for research metrics. Nature, 520, 429-431. DOI: https://doi.org/10.1038/520429a.
Martin, B. & Whitley, R. (2010). The UK Research Assessment Exercise: A Case of Regulatory Capture? En R. Whitley, J. Gläser & L. Engwall (Eds.), Reconfiguring Knowledge Production (51-79). Nueva York: Oxford University Press.
PEDECIBA (2004). Criterios, herramientas y procedimientos generales para la evaluación de la actividad académica de los investigadores. Recuperado de: https://www.pedeciba.edu.uy/uploads/reglamento/6b936851737683dda980694825d4fd4690d1d424.pdf.
Power, M. (1999). The Audit Society. Rituals of Verification. Oxford: Oxford University Press.
Quino (1997). Todo Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor.
RICYT (2024). Investigadores por sector de empleo (EJC) - 2012-2021. Recuperado de: https://app.ricyt.org/ui/v3/comparative.html?indicator=INVESTEJCSEPER&start_year=2012&end_year=2021.
Rovelli, L. & Vommaro, P. (2024). Evaluación académica situada y relevante: aportes y desafíos en América Latina y el Caribe. Buenos Aires: CLACSO.
Sábato, J. & Botana, N. (1968). La ciencia y la tecnología en el desarrollo futuro de América Latina. INTAL, 1(3), 15-36.
Schot, J. & Rip, A. (1997). The past and future of constructive technology assessment. Technological Forecasting and Social Change, 54(2-3), 251-268. DOI: https://doi.org/10.1016/S0040-1625(96)00180-1.
Srinivas, S. & Sutz, J (2008). Developing countries and innovation. Searching for a new analytical approach. Technology in Society, 30(2), 129-140. DOI: https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2007.12.003.
Stilgoe, J., Owen, R. & Macnaghten, P. (2013). Developing a framework for responsible innovation. Research Policy, 42(9), 1568-1580. DOI: https://doi.org/10.1016/j.respol.2013.05.008.
Suárez, D., Barletta, F. & Yoguel, G. (2022). El sistema universitario argentino y los desafíos post-COVID19. Integración y Conocimiento, 11(1), 128-146. DOI: https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n1.36530.
Sutz, J., Bortagaray, I., Gras, N., Mederos, L. & Tomassini, C. (2025). La construcción de políticas de investigación en universidades latinoamericanas públicas, autónomas y cogobernadas: recorridos por la experiencia uruguaya. Buenos Aires: CLACSO. Recuperado de: https://www.clacso.org/wp-content/uploads/2025/07/Construccion-de-politicas.pdf.
Sutz, J. & Gras, N. (2024). La evaluación de la investigación: no cambiar, cambiar, cómo cambiar. Integración y Conocimiento, 13(1), 109-135. DOI: https://doi.org/10.61203/2347-0658.v13.n1.44216.
Sutz, J., Tomassini, C. Schmukler, M. C. & Tejera, L. (2025). Mobilizing research for contextualized innovation: scarcity and urgency as drivers during Covid-19 in the South. Science and Public Policy, scaf020. DOI: https://doi.org/10.1093/scipol/scaf020.
Tiku, N. (2018). The Year Tech Workers Realized They Were Workers. Wired, 24 de diciembre. Recuperado de: https://www.wired.com/story/why-hotel-workers-strike-reverberated-through-tech/.
VSNU (2019). Room for everyone’s talent. Towards a new balance in the recognition and awards of academics. Recuperado de: https://recognitionrewards.nl/wp-content/uploads/2020/12/position-paper-room-for-everyones-talent.pdf.
Weizenbaum, J. (1976) Computer Power and Human Reason. From Judgement to Calculation. San Francisco: Freeman & Co.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.









