Redes Sociais Formadas pela Revista CTS
uma Análise dos Doze Primeiros Anos de Publicações
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-458Palavras-chave:
Revista CTS, Ibero-américa, análise de redes sociais, ciência-tecnologia- sociedadeResumo
Este trabalho, de natureza quantitativa e descritiva, tem como objetivo traçar um perfil da Revista Ibero-americana de Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS, listando os autores, países e palavras-chaves mais relevantes dos doze primeiros anos de publicações. Para isso, usamos como aporte metodológico a análise de redes sociais, traçando as relações presentes nos trinta números publicados entre 2003 e 2015, por vezes, subdividindo em dois grupos temporais de quinze números. Os resultados mostram que houve uma mudança do perfil autoral e das palavras-chave nos textos da revista com o passar dos anos. Além disso, este trabalho revela os grupos de pesquisadores que estão trabalhando em rede e quais as temáticas mais relevantes nas pesquisas publicadas.
Downloads
Referências
AIKENHEAD, G. (2005): “Educación ciencia-tecnología-sociedad (CTS): una buena idea como quiera que se le llame”, Educación Química, vol. 16, n° 2, pp. 304-315.
ALBORNOZ, M. (2015): “Cambio tecnológico y cultura institucional: el caso del INTA”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 10, n° 29, pp. 41-64.
ALBORNOZ, M., LÓPEZ CEREZO, J. A. e QUINTANILLA, M. A. (2003): “Editorial”, Revista CTS, vol. 1, n° 1, pp. 7-10.
ARAÚJO, C. A. (2006): “Bibliometria: evolução histórica e questões atuais”, Em Questão, vol. 12, n° 1, pp. 11-32.
BARNES, J. A. (1954): “Class and Committees in a Norwegian Island Parish”, Human Relations, vol. 7, n° 1, pp. 39-58.
BÖCK, B. S., ALBUQUERQUE, M. B. e CHRISPINO, A. (2016): “Estudos sociais da tecnologia: uma análise do tema na produção de publicações no Brasil e em periódicos internacionais”, Indagatio Didactica, vol. 8, n° 1, pp. 1384-1399.
CHRISPINO, A., LIMA, L. S., ALBUQUERQUE, M. B., FREITAS, A. C. C. e SILVA, M. A. F. B. (2013): “A Área CTS no Brasil Vista como Rede Social: Onde Aprendemos?”, Ciência & Educação, vol. 19, n° 2, pp. 455-479.
DRUCKER, P. (2014): Innovation and entrepreneurship, Harper Bussiness.
DRUCKER, P. (1998): “The discipline of innovation”, Harvard business review, vol. 76, n° 6, pp.149-157.
FINQUELIEVICH, S. e FISCHNALLER, C. (2014): “Ciencia ciudadana en la Sociedad de la Información: nuevas tendencias a nivel mundial”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 9, n° 27, pp.11-31.
FOUCAULT, M. (2006): “O que é um autor?”, A Estética: literatura e pintura, música e cinema, Rio de Janeiro, Forense Universitária.
GARCIA, R. e CALANTONE, R. (2002): “A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review”, Journal of product innovation management, vol. 19, n° 2, pp. 110-132.
GIL, A. C. (2002): Como elaborar projetos de pesquisa, São Paulo, Atlas.
GONZÁLEZ GARCÍA, M. I. e LÓPEZ CEREZO, J. A. (2015): “Pájaros y ornitólogos. Una conversación sobre el pasado, el presente y el futuro de la relación ciencia- filosofía”, Revista iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 10, n° 28, pp.159-166.
GUARIDO FILHO, E.R. (2013): “Redes sociais e indicadores biblométricos: implicações sociológicas para o estudo da ciência”, em M. C. P. I Hayashi e J. Leta (orgs.): Bibliometria e cientometria: reflexões teóricas e interfaces, São Carlos, Pedro & João Editores.
HURTADO, D. (2012): “Cultura tecnológico-política sectorial en contexto semiperiférico: el desarrollo nuclear en la Argentina (1945-1994)”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnologia y Sociedad, vol. 7, n° 21, pp. 163-192.
JACOVKIS, P. M. (2015): “La evaluación de la investigación universitaria”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 10, n° 28, pp. 51-55.
KNORR-CETINA, K. (1999): Epistemic cultures: how the sciences make knowledge, Cambridge, Harvard University Press.
LAWLER, D. e VEGA ENCABO, J. (2011): “Realizabilidad múltiple y clases de artefactos”, Revista iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 7, n° 19, pp. 167-178.
LEYDESDORFF, L. (1998): “Theories of citation?”, Scientometrics, vol. 43, n° 1, pp. 5-25.
LEYDESDORFF, L. (2007): “‘Betweenness Centrality’ as an Indicator of the ‘Interdisciplinarity’ of Scientific Journals”, Journal of the American Society for Information Science and Technology, vol. 58, n° 9, pp. 1303-1309.
LUCHILO, L. (2010): “Internacionalización de investigadores argentinos: el papel de la movilidad hacia España”, Revista iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 6, n° 16, pp.153-177.
MANSOUR, N. (2009): “Science-Technology-Society (STS): A new paradigm in science education”, Bulletin of Science, Technology & Society, vol. 29, n° 4.
MARICATO, J. M. e NORONHA, D. P. (2013): “Indicadores bibliométricos e cientométricos em CT&I: apontamentos históricos, metodológicos e tendências de aplicação”, em M. C. P. I Hayashi e J. Leta (orgs.): Bibliometria e cientometria: reflexões teóricas e interfaces, São Carlos, Pedro & João Editores.
MARTELETO, R. M. (2001): “Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação”, Ciência da informação, vol. 30, n° 1, pp. 71-81.
MARTIN, O. (2003): Sociología de las ciencias, Buenos Aires, Nueva Visión.
MARTINHO, T. e POMBO, L. (2009): “Potencialidades das TIC no ensino das Ciências Naturais–um estudo de caso”, Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, vol. 8, n° 2, pp. 527–538.
MERTON, R. K. (1968): “The Matthew Effect in Science - The reward and communication systems of science are considered”, Science, vol. 159, n° 3810, pp. 56-63.
MERTON, R. K. (1988): “The Matthew Effect in Science, II - Cumulative Advantage and the Symbolism of Intellectual Property”, Isis, vol. 79, n° 4, pp. 606-623.
MIRANDA, G. L. (2007): “Limites e possibilidades das TIC na educação”, Sísifo - Revista de Ciências da Educação, n° 3, pp. 41–50.
MONTERROZA RÍOS, A., ESCOBAR, J. e MEJÍA ESCOBAR, J. (2015): “Por una revaloración de la filosofía de la técnica. Un argumento a favor del rol cultural de la técnica”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 10, n° 30, pp. 265-275.
MOREIRA, A. P., MARQUES, L. e LOUREIRO, M. J. (2005): “Percepções de professores e gestores de escolas relativas aos obstáculos à integração das TIC no ensino das ciências”, Enseñanza de las Ciencias, número extra, pp. 1–5.
OKAMOTO, K., CHEN, W. e LI, X. Y. (2008): “Ranking of closeness centrality for large- scale social networks”, em F. P. Preparata, X. Wu y J. Yin (orgs.): Frontiers in Algorithmics 5059, Berlin, Springer Berlin Heidelberg.
OLAYA, D. e PEIRANO, F. (2007): “El camino recorrido por América Latina en el desarrollo de indicadores para la medición de la sociedad de la información y la innovación tecnológica”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 3, n° 9, pp.153-185.
PERALTA, H. e COSTA, F. A. (2007): “Competência e confiança dos professores no uso das TIC Síntese de um estudo internacional”, Sísifo - Revista de Ciências da Educação, n° 3, pp.77–86.
PÉREZ JIMÉNEZ, C. (2006). “¿Tecnologización o democratización de la educación?: Entre debates, encrucijadas y críticas desde el enfoque CTS”, Revista de Ciencias Sociales, vol. 12, n° 1, pp. 93-109.
RODRÍGUEZ GUSTÁ, A. L. (2014): “Interferencias en la conexión: las TIC en los planes de igualdad de oportunidad y las agendas digitales de América Latina”, Revista iberoamericana de ciencia, tecnología y sociedad, vol. 9, n° 25, pp. 11-32.
SCHIAVO, E., NOGUEIRA, C. S. e VERA, P. (2013): “Entre la divulgación de la cultura digital y el surgimiento de los laboratorios ciudadanos. El caso argentino en el contexto latinoamericano”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 8, n° 23, pp. 179-199.
SANZ MERINO, N. (2008): “La apropiación política de la ciencia: origen y evolución de una nueva tecnocracia”, Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, vol. 4, n° 10, pp. 85-123.
STAR, S. L. e GRIESEMER, J. R. (1989): “Institutional ecology, ‘translations’ and boundary objects: Amateurs and professionals in Berkeley’s Museum of Vertebrate Zoology, 1907–1939”, Social Studies of Science, vol. 19, n° 3, pp. 387-420.
TOLEDO, C. E. R., ALBUQUERQUE, M. B., CHRISPINO, A. e BÖCK, B. S. (2016): “Os temas de pesquisa que orbitam o enfoque CTS: uma Análise de Rede sobre as Teses publicadas no Brasil”, Indagatio Didactica, vol. 8, n° 1, pp. 167-1383.
VAN RAAN, A. F. J. (1997): “Scientometrics: state-of-the-art”, Scientometrics, vol. 38, n° 1, pp. 205-218.
VON LINSINGEN, I. (2007): “Perspectiva educacional CTS: aspectos de um campo em consolidação na América Latina”, Ciência & Ensino, vol. 1, pp.1-19.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 CC Attribution 4.0
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.