Interdisciplinaridade
Construção do Conhecimento em um Projeto Internacional sobre Variabilidade Climática e Agricultura
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-930Palavras-chave:
equipes interdisciplinaresResumo
A pretensão de conceituar problemas complexos e contribuir para a resolução de questões socialmente relevantes tem levado a uma valorização crescente da constituição de equipes interdisciplinares como forma significativa de produção de conhecimento. Neste artigo, são apresentados avanços no estudo de um caso ilustrativo dessa forma emergente e global de organização da pesquisa científica e tecnológica, do qual podem eventualmente ser extraídas algumas conclusões gerais sobre os elementos que promovem ou dificultam a criação interdisciplinar de conhecimento e a participação de atores sociais extra-acadêmicos. Apresenta-se a análise da forma e da dinâmica de mudança de uma equipe reunida para modelar manejos adaptativos dos agroecossistemas da Pampa argentina em resposta à variabilidade climática. Os subgrupos atuaram alternadamente como: 1) unidades que conseguiram constituir subgrupos muito produtivos e com maior interação, e 2) unidades formadas por pesquisadores ou agentes individuais que se organizaram em torno do coordenador. Essa estruturação dual — em grande parte impulsionada por cronogramas exigentes — pode levar à redução do fortalecimento da integração grupal.
Downloads
Referências
BANÚS, E. M. (2006): “La estrategia de redes de conocimiento adoptada por UNESCO”, en M. Albornoz y C. Alfaraz (eds.): Redes de conocimiento. Construcción, dinámica y gestión, Buenos Aires, RICYT/UNESCO.
BOIX MANSILLA, V. y GARDNER, H. (2006): Assessing Interdisciplinary Work at the Frontier. An empirical exploration of ‘symptoms of quality’. Disponible en: http://www.interdisciplines.org/interdisciplinarity/papers/6
FUNTOWICZ, S. y RAVETZ, J. (1992): “Three types of risk assessment and the emergence of post normal science”, en Sheldom Krimsky y David Golding (eds.): Social Theories of Risk, Londres, Praeger.
FUNTOWICZ, S. y RAVETZ, J. (1993): Epistemología política. Ciencia con la gente, Buenos Aires, CEAL.
HANNEMAN, R. y RIDDLE, M. (2005): Introduction to social network method Riverside, CA, University of California. Disponible en http://faculty.ucr.edu/~hanneman/.
HIDALGO, C. (2006): “Reflexividades”: Cuadernos de Antropología Social 23.
LUNA, M. y VELASCO, J. (2006): “Redes de conocimiento: principios de coordinación y mecanismos de integración” en M. Albornoz y C. Alfaraz (eds.): Redes de conocimiento. Construcción, dinámica y gestión, Buenos Aires, RICYT/UNESCO.
NATENZON, C. y FUNTOWICZ, S. (2003): “Ciencia, gobierno y participación ciudadana”, en J. A. López Cerezo (ed.): La democratización de la ciencia y la tecnología, San Sebastián, EREIN.
NISANNI, M. (1997): “Ten Cheers for Interdisciplinarity: The Case for Interdisciplinary Knowledge and Research”, The Social Science Journal, Volume 34, Number 2, pp. 201-216.
POHL, C. (2005): “Transdisciplinary collaboration in environmental research”, Futures 37, pp. 1159-1178.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.









