A comunidade de pesquisa e a política de ciência e tecnologia
olhando para os países avançados
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-963Palavras-chave:
comunidade de pesquisa, política de ciência e tecnologia, estudos sociais da ciência e tecnologia, análise de políticas, países avançadosResumo
O trabalho trata da percepção dos pesquisadores dos países avançados que analisam as transformações pelas quais está passando o ambiente da pesquisa e do ensino superior acerca do papel da comunidade de pesquisa (vis-à-vis os burocratas e empresários) na elaboração da política concernente a este ambiente. Seu objetivo, além de proporcionar uma visão de conjunto mais ou menos compreensiva e atualizada sobre o tema a colegas latino-americanos, é mostrar que muitas das características de nossa comunidade parecem estar igualmente presentes, ainda que às vezes de forma atenuada, naqueles países. Espera-se assim contribuir para que essas características sejam consideradas nos processo de elaboração da política de ciência e tecnologia de nossos países.
Downloads
Referências
AUFDERHEIDE, E. (2001): “The Role of Science Councils as advisory bodies in national science policy priority setting”, in: Siune, K, (coord.) (2001).
BACHRACH, P. e BARATZ, M.S. (1962): “Two faces of power”, American Political Science Review, nº 56.
BERTILSSON, M. (2001): “From Honoratiores to Bureaucrats: Research Counceling in transition”, in: Siune, K. (coord.) (2001).
BOUDOURIDES, M. (2001): “The politics of technological innovations: network approaches international”, Summer Academy on Technological Studies User Involvement in Technological Innovation, Austria: Deutschlandsberg, July 8-14.
BRONCANO, F. (1995): Mundos artificiales: filosofía del cambio tecnológico, Mexico, Paidós.
DAGNINO, R. (2004): “A Relação Pesquisa-Produção: em busca de um enfoque alternativo”, em Santos, L. et al. (2004): Ciência, Tecnologia e Sociedade: o desafio da interação, Londrina, IAPAR, pp. 103-146.
DAGNINO, R. (1997): “Identificação de prioridades de P&D e objetivos nacionais nos países da OECD: tempo de reabrir o debate?”, Planejamento e Políticas Públicas, vol. 16, Brasília, IPEA, pp. 137-162.
DAGNINO, R. (2002): “Enfoques sobre a relação Ciência, Tecnologia e Sociedade: Neutralidade e Determinismo”, em Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a ciência e a cultura, Sala de Lectura CTS+I de la OEI. (Disponível em http://www.campus-oei.org/salactsi/index.html)
DAGNINO, R. (2005): “Enfoques empregados nos países avançados para a análise da Política de Ciência e Tecnologia”, DPCT/UNICAMP.
ETZKOWITZ, H. (1989): “Entrepreneurial science in the academy: a case of transformation of norms”, Social Problems, vol. 36, no. 1, pp. 14-29.
ETZKOWITZ, H. e LEYDESDORFF, L. (eds.) (1997): Universities and the global knowledge economy: a triple helix of university-industry-government relations, London, Cassell Academic.
FEENBERG, A. (2002): Transforming Technology, London, Oxford University Press.
GARDINER, M. (2001): Setting the Research Agenda - the industrial/commercial perspective.
GIBBONS M. et al. (1994): The new production of knowledge. The dynamics of science and research in contemporary societies, London, Sage.
GRONBAEK. D. (2001): “Adapting Research Councils to Strategic Priority-Setting: The Case of Denmark”, in: Siune, K. (coord.) (2001).
GUSTON, D.H. e KENISTON, K. (eds.) (1994): The Fragile Contract, Cambridge and London, MIT Press.
HAM, C. e HILL, M. (1993): The Policy Process in the Modern Capitalist State, New York, Harvester Wheatshesf.
HOPPE, R. (1999): “Policy analysis, science and politics: from ‘speaking truth to power’ to ‘making sense together’”, Science and Public Policy, vol. 26, no. 3.
JASANOFF, S. (2000): Science and Governance: The US Experience, IPTS Report, vol. 45.
LACEY, H. (1999): Is science value-free?: values and Scientific Understanding, London, Routledge.
LANGBERG, K. (2001): ‘Researchers’ reactions to and perceptions of policymaking instruments.
MERTON, R. (1980): “Los Imperativos Institucionales de la Ciencia”, em Barnes, B.(ed.): (1980): Estudios de Sociología de la Ciencia, Madrid, Alianza.
MORRIS, N. (2001): “The effect of Research Council policies on researchers choices”, in: Siune, K. (coord.) (2001).
NOWOTNY, H. et al. (2001): Re-Thinking Science. Knowledge and the Public in an Age of Uncertainty, Cambridge, Polity Press & Blackwell Publishers Inc.
SABATIER, P. e MAZMANIAN, D. (1979): “The Conditions of Effective Implementation: A Guide to Accomplishing Policy Objectives”, Policy Analysis, vol. 5, no. 4.
SCHMIDT, E. (2003): Science and Society - Building Bridges of Excellence Perceptions on the Interaction between Public Research and Enterprises.
SIUNE, K. (coord.) (2001): Science Policy. Setting the Agenda for Research. Proceedings from MUSCIPOLI Workshop One, Aarhus, The Danish Institute for Studies in Research and Research Policy.
SIUNE, K. e AAGAARD, K. (2003): “Science policy as a frame for cross disciplinary research”, in: Research Management Processes under Rapid Change, Report from The Danish Institute for Studies in Research and Research Policy.
SKOIE, H. (2001): The Research Councils in the Nordic Countries. Developments and Some Challenges.
WEBSTER, A.J. e ETZKOWITZ, H. (1991): Academic-industry relations: the second academic revolution?, London, Science Policy Support Group (SPSG concept paper no. 12).
WHITELEGG, K. (2003): “The transformation of scientific advisory structures in the unifying Europe: A comparison of recent developments in Hungary and Austria”, in: Paper for the Innovation in Europe: Dynamics, Institutions and Values, Roskilde, May 8-9.
WILDAVSKY, A. (1979): Speaking Truth to Power: The Art and Craft of Policy Analysis, Boston, Little Brown.
ZIMAN, J.M. (1990): “What is happening to science?”, in: Cozzens, S. et al. (eds.)(1990): The research system in transition, Dordrecht, Kluwer Academic, pp. 23-33.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.