As formas coletivas da pesquisa universitária
DOI:
https://doi.org/10.52712/issn.1850-0013-985Palavras-chave:
pesquisa universitária, grupo de pesquisaResumo
O reconhecimento da natureza coletiva da produção de conhecimento desenvolvida em âmbitos acadêmicos tornou-se um lugar-comum. O grupo de pesquisa constitui a unidade espaço-temporal mínima da produção de conhecimento, de caráter coletivo. Apesar de os grupos de pesquisa fazerem parte habitual da descrição de muitas entidades acadêmicas — seja em nível institucional, seja no plano disciplinar-cognitivo —, eles não têm sido objeto privilegiado da literatura especializada em ciência, tecnologia e sociedade. Uma das razões que possivelmente explicam essa ausência está relacionada à dificuldade de realizar estudos empíricos sistemáticos sobre grupos de pesquisa. Este trabalho analisa a experiência recente de um estudo abrangente sobre grupos de pesquisa universitários. O estudo envolveu uma convocação para autoidentificação na Universidad de la República, Uruguai, fundamentada no reconhecimento de que a noção de identidade desempenha um papel estruturante na configuração dos grupos de pesquisa. São examinadas as particularidades da abordagem utilizada para identificar e coletar informações com o objetivo de caracterizar os grupos de pesquisa universitários. Adicionalmente, são analisados alguns resultados relacionados às características básicas e às atividades dessas unidades coletivas de conhecimento.
Downloads
Referências
ARGENTI, G., FILGUEIRA, C., SUTZ, J. (1988): Ciencia y Tecnología: un diagnóstico de oportunidades, Montevideo, MEC/CIESU.
BAULEO, A. (1977): Contrainstitución y grupos. México, D.F, Editorial Fundamentos.
BELLAVISTA, J., ESCRIBANO, L., GRABULÓS, M., VIALDIU, C., GUARDIOLA, E., IGLESIAS, C. (1993): Política Científica y Tecnológica. Evaluación del I+D en la Universitat de Barcelona, Barcelona, Universitat de Barcelona.
BEN-DAVID, J. (1984): The Scientist’s Role in Society, Chicago, The University of Chicago Press.
BENNER, M. (2001): “Advantages and disadvantages of scientific networking in the era of ‘globalisation’” Disponible en: www.sasnet.lu.se/bennerpaper.pdf (acceso Noviembre 2003).
BIANCO, M. (2001): “Una aproximación conceptual a los grupos o colectivos de investigación”, presentado en Primer Taller Teórico-Metodológico de Estudios Sociales de la Ciencia, Universidad Nacional de Quilmes, Buenos Aires.
BIANCO, M., MUJICA, A., SUTZ, J. y VISCARDI, N. (1999): “Centros, Programas y Redes de Excelencia entre Países del MERCOSUR, Bolivia y Chile”, Capítulo Uruguay, Informe de investigación, Montevideo, CINDA-OEA.
CNPq (2002): “Como é feita a aquisição dos dados do Diretório?” Disponible en: http://lattes.cnpq.br/diretorio (acceso Marzo 2005).
CNPq (s/f): A Pesquisa no Brasil, Brasilia, CNPq.
CNPq (1995): Directório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, Versao 2.0., Brasilia, CNPq.
COLCIENCIAS. (2002): “VI Convocatoria a Grupos Colombianos de Investigación Científica o Tecnológica”. Disponible en: www2.colciencias.gov.co:8888/sncyt/pdfs/grupos2002.pdf (acceso Junio 2003).
ETZKOWITZ, H. (1992): “Individual Investigators and Their Research Groups”, Minerva 30: 28-50.
HOGG. M. y ABRAMS, D. (1988): Social Identifications, London, Routledge.
LARÉDO, P. (2001): “Benchmarking of RTD policies in Europe: ‘research collectives’ as an entry point for renewed comparative analyses”, Science and Public Policy 28(4): 285-294.
LARÉDO, P. (1999): “Report on the Development of a Reproducible Method for the Characterisation of a Large Set of Research Collectives. A test on human genetics in Europe”, Paris, Armines/CSI.
OLSON, M. (2000): The logic of collective action. Public goods and the theory of groups. Cambridge, MA., Harvard University Press.
PICHON-RIVIÈRE, E. (1985): El proceso grupal. Del psicoanálisis a la psicología social (I). Buenos Aires, Nueva Visión.
SECRETARÍA DE CIENCIA Y TÉCNICA (UBA) (1996): “Análisis global de la investigación en quince áreas del conocimiento en la Universidad de Buenos Aires”, Serie Ciencia y Tecnología en la UBA. Disponible en: www.rec.uba.ar/Documentos/analisis.pdf (acceso Junio 2004).
SMITH, D. (2001): “Collaborative Research: Policy and the Management of Knowledge Creatin on the UK Universities”, Higher Education Quarterly 55(2): 131-157.
UNIDAD ACADEMICA (2003): Grupos de Investigación en la Universidad de la República, Montevideo, CSIC-UDELAR.
WEBER, M. (1993): Basic Concepts in Sociology, New York, Citadel Press.
ZIMAN, J. (2000): Real Science. What is, what it means, Cambridge, UK., Cambridge University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 CC Attribution 4.0

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todas os números de CTS e seus artigos individuais estão sob uma licença CC-BY.
Desde 2007, a CTS proporciona acesso livre, aberto e gratuito a todos seus conteúdos, incluídos o arquivo completo da edição quadrimestral e os diversos produtos apresentados na plataforma eletrônica. Esta decisão é baseada no entendimento de que fornecer acesso livre aos materiais publicados ajuda a ter uma maior e melhor troca de conhecimentos.
Por sua vez, em se tratando da edição quadrimestral, a revista permite aos repositórios institucionais e temáticos, bem como aos sites pessoais, o autoarquivo dos artigos na versão post-print ou versão editorial, logo após da publicação da versão definitiva de cada número e sob a condição de incorporar ao autoarquivo um link direcionado à fonte original.